A pesquisa, batizada de CovacManaus, visa identificar se a aplicação da CoronaVac em pessoas com comorbidades terá impacto na prevenção de formas mais graves da doença, em Manaus, onde predomina a variante P.1 do vírus. Aqueles que não possuem comorbidades também poderão participar da pesquisa por meio da sorologia.
O estudo procura avaliar se o imunzante é seguro para que a campanha de vacinação possa ser ampliada aos servidores de 18 a 49 anos, nas áreas de educação e segurança de Manaus, contará com um corpo técnico de aproximadamente 200 pessoas envolvidas, entre pesquisadores, professores, universitários e voluntários do Amazonas.
O grupo terá a missão de alcançar um público de 10 mil trabalhadores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) e da SEDUC, efetivos em Manaus, para integrar a pesquisa em torno do imunizante CoronaVac. Destes, cinco mil receberão duas doses do imunizante e outros cinco mil serão acompanhados por sorologia.
O lançamento da pesquisa ocorreu nesta quinta-feira (18/03) reunindo representantes da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e Fiocruz.
Os procedimentos de vacinação começaram ontem na Escola Normal Superior, da UEA, e vão até abril. O estudo sobre os impactos da vacina neste grupo deve durar um ano.
Serão utilizadas 10 mil doses da vacina CoronaVac na pesquisa. As doses serão aplicadas em duas fases, alcançando 5 mil pessoas com comorbidades.
- Fonte: Secom
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