A Prefeitura de Manaus está utilizando aplicativos de conversa para dar suporte emocional às famílias de 2.523 dos alunos com síndrome de Down e deficiências intelectuais, para que trabalhem as ansiedades e possam ajudar a promover o desenvolvimento dos estudantes, que estão em aulas remotas desde o ano passado, devido a pandemia da Covid-19.
O trabalho no CMEE, de acordo com a psicóloga Maria Gleny Soares, é realizado a partir de três frentes: avaliação, intervenção e os programas, que são ofertados de forma grupal para alunos e responsáveis, com a intenção de ajudar no avanço das crianças com algum tipo de deficiência.
Segundo ela, a orientação aos pais é para que promovam espaços de avanço no desenvolvimento psicossocial e educativo da criança, com rotinas bem ajustadas, combinadas de normas e limites, momentos afetivos de qualidade e, sobretudo, trabalhar atividades da vida diária
Ela também explica que o trabalho remoto ocorre semanalmente, onde os pais entram em contato com os profissionais que estão próximos das crianças, desenvolvendo atividades.
Atendimento
A Gerência de Educação Especial (GEE) é a responsável por desenvolver trabalhos para todos os alunos da rede municipal da educação especial, já o Centro Municipal de Educação Especial (CMEE) oferta programas e atendimentos mais específicos para aproximadamente 200 alunos com deficiência intelectual.
Outro ponto importante do trabalho realizado, tanto pela GEE quanto pelo CMEE, é que ele conta com diversas parcerias. No caso específico da síndrome de Down, um dos principais parceiros é a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
- Fonte: Semcom
- Imagem: Divulgação / Raul Zito/G1