O ministério Público do Amazonas resolveu prorrogar o prazo das investigações que visam apurar se o ex-governador Amazonino Mendes cometeu atos de improbidade administrativa na construção do muro em sua propriedade, localizada no Tarumã.
Segundo o inquérito, o muro de 100 metros de extensão e cinco de altura custou R$ 1 milhão e foi supostamente construído pela mesmo empresa que mantinha contrato com o governo, a MCW construções, o que levantou dúvidas acerca dos possíveis danos ao erário.
O MP alega que a empresa ainda não enviou a documentação solicitada, embora conste no ofício que sim.
Acordos com o governo
Conforme consta nos documentos disponíveis no portal da transparência, entre 2012 e 2013, a MCW recebeu mais de R$ 30 milhões da Secretaria do Estado de Infraestrutura e da UEA.
Já em 2017, foi pago R$ 57 milhões apenas para obras no interior.
- Fonte: Redação Portal Manaó
- Imagem: Sandro Pereira / Marcely Gomes