O piso salarial, as dificuldades, as expectativas, o cenário e a importância da área de serviço social durante a Pandemia da Covid-19 foram alguns dos assuntos debatidos na Semana Estadual do Assistente Social promovida pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). O evento acontece até esta terça-feira, 18.
“É o momento que temos que rever nossas conquistas e fortalecer relações. Dentro dessa luta está a do piso salarial e a efetivação do assistente social na escola”, explicou Laurisana Camargo, presidente do Conselho Regional de Serviço Social (Cress-AM), ao falar sobre algumas pautas dessa área.
A Semana da Assistência Social é uma iniciativa da Comissão de Assistência Social e Trabalho da Aleam, presidida pela deputada Nejmi Aziz (PSD), em comemoração ao Dia do Assistente Social, celebrado no último sábado, 15. O evento acontece durante esta segunda, 17, e terça-feira, 18, com o tema “Há mais de 500 anos, sempre na linha de frente! Trabalho pela vida e resistência dos povos originários e comunidades tradicionais”, com palestras e mesas-redondas.
A solenidade de abertura foi feita pelo vice-presidente da Comissão, deputado Dr. Gomes, e contou com a presença de representantes das Secretarias de Assistência Social de Manaus e do Estado, dos diretores de Saúde e Assistência Social da Casa Legislativa, Arnoldo Andrade e Jandira Moura, e da diretora da Escola do Legislativo, Geane Valente, além de assistentes sociais convidadas.
Representatividade:
A Mestra em saúde e Assistente Social, Erica Lima em seu artigo Opinião sobre as dificuldades que a classe do assistencialismo vem enfrentando, entre elas a desvalorização da profissão.
Lima declara no Portal O Convergente: “Hoje, 15 de maio, é comemorado o “Dia do Assistente Social”. Aproveito e parabenizo os profissionais do Amazonas que possuem competência técnica e científica para estarem à frente da Secretaria de Assistência Social do Amazonas. Aqueles que estão à frente do poder desprestigiam os profissionais da área de assistência social, uma vez que não privilegia os milhares de assistentes sociais capacitados para assumirem uma pasta tão importante como esta. Pena, uma grande pena, vivermos em pleno século XXI com uma segregação política tão forte, um coronelismo tão arraigado e uma velha política tão danosa e à serviço de interesses tão obscuros que tiram o pão da mesa.”
- Fonte: Da redação / O Convergente / Portal O Poder.
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