quinta-feira, novembro 21, 2024

Polícia – “Será que cai?” – Quarta fase da operação sangria conta com apreensão na casa do Governador Wilson Lima e foragidos. CONFIRA IMAGENS!!

Durante a manhã desta quarta-feira (02), a Polícia Federal deflagrou a quarta fase da Operação Sangria.

Estão sendo investigados fatos relacionados a possíveis práticas de crimes, como pertencimento a organização criminosa, fraude a licitação e desvio de recursos públicos.

A ação visa a cumprir em torno de 25 mandados judiciais expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo entre esses:

  • 19 mandados de busca e apreensão.
  • 06 de prisão temporária cumpridos na cidade de Manaus/AM e Porto Alegre/RS.
  • Estando associado na busca de bens e valores, que, somados, alcançam a quantia de R$ 22.837.552,24.

Segundo as investigações, há indícios de que funcionários do alto escalão da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas realizaram contratação fraudulenta, para favorecer grupo de empresários locais, sob orientação da cúpula do Governo do Estado, de um hospital de campanha que, de acordo com os elementos de prova, não atende às necessidades básicas de assistência à população atingida pela pandemia COVID-19, bem como coloca em risco de contaminação os pacientes e os funcionários da unidade. 

Saúde – COVID-19 – “Governador Wilson Lima é o culpado pela 3ª onda da pandemia no Amazonas”, comenta o pesquisador Jesem Orellana. ASSISTA AO VÍDEO!

A Polícia Federal tenta realizar a prisão do Secretário de Saúde Marcellus Campelo e fez buscas na residência de Lima e em seu gabinete. Assim como o empresário Nilton Costa Lins Júnior e outras quatro estão como alvos de mandado de prisão.

Segundo as investigações:

“há indícios de que funcionários do alto escalão da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas realizaram contratação fraudulenta, para favorecer grupo de empresários locais, sob orientação da cúpula do governo do Estado”.

Os contratos investigados envolvem a locação do hospital Nilton Lins, que, segundo os investigadores:

 “Não atende às necessidades básicas de assistência à população atingida pela pandemia de Covid”

O que supostamente aumentaria o risco de contaminação de pacientes e funcionários da unidade.

“Verificou-se, ainda, que contratos das áreas de conservação e limpeza, lavanderia hospitalar e diagnóstico por imagem, todos os três firmados em janeiro de 2021 com o governo do Amazonas, cujos serviços são prestados em apoio ao hospital de campanha, contêm indícios de montagem e direcionamento de procedimento licitatório, prática de sobrepreço e não prestação de serviços contratados”, acrescenta a PF, em nota.


  • Fonte: Portal O Poder / O Convergente / O Antagonista / G1 / PF-AM.
  • Foto: Divulgação / Simone Lima / GDC / Natasha Lima / William Duarte/Rede Amazônica

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