Esta semana, a revista britânica The Economist publicou uma edição especial, a qual trata do Brasil e de severas críticas ao presidente da república Jair Bolsonaro.
Visto pelos especialistas como um dos mais conceituais noticiários do mundo, a sua capa traz essa semana uma ilustração do Cristo Redentor sob uso de máscara de oxigênio, em alusão ao descontrole governamental no atual contexto de crise.
Com o título “A década sombria do Brasil”, a revista expõe Bolsonaro como um homem que quer “destruir as instituições públicas, não reformá-las”, além de negligenciar todas as propostas de uma exploração sustentável da Amazônia e serem “falsos” todos os votos favoráveis à renovação política.
“Brasil está em coma e tem Jair Bolsonaro como médico”, diz um trecho da edição.
Ao citar os apoiadores do governo, dentre eles os militares, a revista diz que todos se aliaram ao presidente na expectativa de um avanço em suas áreas específicas, no entanto, a maioria acabou prejudicando sua reputação. A revista ainda afirma que “sob Eduardo Pazuello, o Ministério da Saúde parecia uma ‘boca de fumo’ da hidroxicloroquina”.
Por último, finaliza com uma reportagem denominada “Hora de Ir”, citando que as próximas gerações do Brasil dependem do resultado das eleições de 2022. A publicação destaca o apoio dos militares ao bolsonarismo, enfatiza o ônus aos generais em apoiar o presidente e os riscos do chefe da nação, e seus apoiadores cada vez mais armados, não aceitarem um resultado adverso nas urnas.
- Fonte: A Tarde / The Economist.
- Foto: Divulgação.
