sexta-feira, novembro 22, 2024

Esporte – “Vai rolar a bola, ou não vai?” – STF marca sessão para quinta-feira (10), que analisará pedidos de veto da Copa América no Brasil.

O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu o pedido da ministra Cármen Lúcia, nesta última terça-feira (8), para colocar na pauta a ação que pede a suspensão da Copa América no Brasil. Em seu despacho, a magistrada destacou a “urgência e relevância do caso e da necessidade de sua célere conclusão”.

Ao todo foram duas ações, uma do Partido dos Trabalhadores (PT) e outra do Partido Socialista Brasileiro (PSB), as quais requisitaram ao STF que impeça a realização do torneio de seleções no País. Vale lembrar que a Copa América está agendada para iniciar no próximo domingo (13), com Brasil e Venezuela no jogo de abertura no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

O PSB alegou no pedido “a intensa circulação de visitantes em território nacional promoverá evidente propagação do vírus da Covid-19 por diversos Estados brasileiros, bem como a potencial entrada de novas variantes virais em território nacional, em momento no qual as autoridades sanitárias já lutam contra a sedimentação da variante indiana”.

As antigas sedes, Argentina e Colômbia, abriram mão de sediar a competição devido às complicações em controlar a crescente de mortes e de casos nos seus países.

A realização da Copa América no Brasil foi um dos assuntos abordados no segundo depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à CPI da Covid-19, nesta última terça-feira, (8). Aos senadores, o médico cardiologista afirmou que a decisão de transformar o país em sede da competição continental não compete à pasta.

“Minha função nesse episódio não foi dar aval para acontecer a Copa América. O presidente Bolsonaro me pediu que avaliasse os protocolos da CBF e da Conmebol. São protocolos que permitem a segurança para a ocorrência dos jogos no Brasil. As autoridades dos Estados que aceitaram realizar os jogos estão de acordo com esse tipo de atividade. A fiscalização se dará por parte das autoridades sanitárias desses municípios. Não vejo, do ponto de vista epidemiológico, uma justificativa que fundamente a não ocorrência do evento. A decisão de fazer ou não o evento não compete ao Ministério da Saúde”, explicou Queiroga.


  • Fonte: G1 / Isto É / Jovem Pan.

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