domingo, julho 7, 2024

Política – Wilson Lima falta CPI da Covid devido a habeas corpus concedido por ministra do STF.

O advogado Nabor Bulhões afirmou que o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), vai exercer seu direito obtido na noite desta quarta-feira (9) no Supremo Tribunal Federal de não comparecer à CPI da Pandemia nesta quinta-feira (10). O depoimento dele estava marcado para as 9h.

A ministra e vice-presidente da mais alta instância do poder judiciário, Rosa Weber, concedeu um habeas corpus a Lima por compreender que na condição de investigado ele não é obrigado a se apresentar à CPI como testemunha, visto que tem garantido seu direito de não se autoincriminar.

A CPI começaria a investigação sobre desvios de verbas federais por governadores e estados durante a pandemia. Wilson Lima seria o primeiro chefe do Executivo a comparecer na CPI entre os nove convocados, que já se articularam e judicializaram a questão no STF.

Wilson se configura como um dos principais objetos de investigação da CPI, por ser uma das autoridades envolvidas no colapso hospitalar vivido em janeiro pelo estado do Amazonas. Além disso, ele também entrou na mira dos senadores depois de ser atingido pela operação Sangria, da Polícia Federal, que apontou desvios na contratação de respiradores de uma adega de vinho e na montagem de hospital de campanha.

Na semana passada, endereços ligados a ele foram alvos de mandados de busca e apreensão na 4ª fase da operação Sangria. O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, chegou a ser preso depois de ficar foragido. Ele deve falar na CPI no dia 15 deste mês.

Por último, o advogado do governador demonstrou completa indignação com a situação. “A convocação teve motivação política. Transformar a sessão de oitiva dele em cerimônia de exposição e degradação.”, disse.

De acordo com Bulhões, no lugar do depoimento, Wilson Lima irá encaminhar um ofício aos senadores da CPI comunicando que exercerá sua faculdade de não comparecer à CPI porque, segundo ele, “foi ilegalmente convocado (não convidado) para ser ouvido sobre matérias estranhas ao âmbito da competência das CPI”.


  • Fonte: Correio Braziliense / R7 / CNN.

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