sexta-feira, novembro 22, 2024

Política – “Governar com base em projeto e não no toma lá, dá cá” – Arthur Neto concede entrevista sobre as prévias presidenciais do PSDB e o que planeja para o futuro do Brasil. CONFIRA COBERTURA COMPLETA!!

Nesta última quinta-feira (17), o ex-prefeito de Manaus e presidente do diretório regional do PSDB no Amazonas, Arthur Virgílio Neto, concedeu entrevista a veículo de comunicação. A pauta principal foi a expectativa gerada em torno das próximas eleições presidenciais, que ocorrerão no ano que vem, visto que o partido tucano alterou sua forma de escolha do candidato que será lançado à votação popular.

O modelo de prévias proposto pela comissão e aprovado pela Executiva Nacional, por maioria de votos, divide a eleição em quatro grupos, todos com proporcionalidade de 25% dos votos. Por enquanto, quatro políticos tucanos revelaram que tem intenção em participar das prévias – Arthur Neto; Tasso Jereissati, senador do Ceará; João Doria, governador de São Paulo; e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul.

Ao ser questionado sobre essa mudança, Arthur afirmou que comemorou a decisão, muito pelo fato de já ter sugerido esse sistema interno para o partido há certo tempo.

“Eu fui uma das pessoas que mais lutou por isso, porque desde 2018 que eu tento que o partido faça prévias, dando espaço para que seus mandatários, seus parlamentares, seus militantes possam votar e participar desse processo. Que é um processo que prevê debate entre os quatro candidatos, e eu tenho a honra de ser um deles.” afirmou Arthur.

“São 32 anos de serviços prestados ao PSDB, e tenho um objetivo muito claro de expor que a Amazônia não é o que pensam, e sim o bem mais importante do pais, ela tem que ser tratada com olhos estratégicos, num bom sentido, ambiciosos”, complementou.

Em seguida, o repórter citou que a sugestão de João Doria, para como prosseguir com as prévias presidenciais, não foi aderida. O ex-prefeito de Manaus, ao responder, destacou que teve um papel ativo neste debate, já que foi escolhido pela diretoria nacional do PSDB para ser o responsável por “harmonizar” os interesses dos pré-candidatos em relação ao modelo das prévias presidencias.

“As prévias tem que ser atrativas para aquelas pessoas que não dispõe de um colégio eleitoral tão expressivo, como o de São Paulo. Então, ficaria talvez uma coisa meio desigual. Por isso, optamos por essa decisão mais igualitária de quem compõe o partido. Já até conversei com o governador João Doria, e ele está completamente compenetrado de que não deve deixar de disputar as prévias por sua ideia não ter prevalecido. Ao contrário, demonstrou um claro espírito de democrata”, ressaltou.

Arthur levantou novamente a bandeira de preservação e desenvolvimento socio-econômico sustentável da Amazônia, inclusive, não só sob o olhar nacional, como também, internacional. Por conseguinte, destacou que é completamente contra as medidas tomadas pelo presidente da República Jair Bolsonaro em relação ao território amazônico, e que conduziria a pauta de maneira completamente diferente.

“Eu mudaria a postura da política internacional em 180º graus, apresentando projetos de governo que contemplem bastante tudo isso. O que acontece hoje é que o Brasil se tornou um país de diplomacia desprestigiada, que não é visto, e nem é ouvido. O presidente americano Joe Biden inclusive destacou, que o nosso país não tem alcançado as metas na luta contra o aquecimento global”, citou Arthur.

“O desmatamento está crescendo, não conseguimos acabar com as queimadas. O ministro do Meio-Ambiente é um avesso do bom senso, além de ser um dos maiores inimigos da Amazônia. E pelo contrário, podemos tirar da folha de cada árvore a riqueza da biodiversidade. É uma das maiores partes do futuro da humanidade, e a maior do Brasil”.

Enfatizou que o Brasil precisa refazer seus laços diplomáticos, não só pela preservação da Amazônia, como outros interesses socio-econômicos. Estados Unidos, Rússia e China foram alguns dos países citados pelo político tucano.

Também dissertou sobre suas “chances” nas prévia presidenciais do partido. Arthur fez questão de dizer que “se meterá” no meio dos militantes, em todos os estados do país, sem exceção. Visto que mantém uma boa relação com os outros três pré-candidatos.

“Chegará um momento que debateremos nós quatro, para analisar as propostas econômicas, as propostas sociais, a proposta para a Amazônia, para política externa, para reforma administritiva, para retomada das reformas estruturais. Governar com base num projeto e não na base do “toma lá, dá cá”. Então, estou bem tranquilo em relação a tudo isso, e creio que já é uma grande honra ter sido um dos quatro líderes num partido tão tradicional como o PSDB”, disse.

Arthur exaltou os feitos do PSDB no cenário nacional, como a criação de leis de responsabilidade fiscal, de uma moeda para o país, a “liquidação” da inflação, e a implementação da 1ª geração de reformas estruturais, as quais modernizaram a economia brasileira.

Por fim, Arthur falou sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 que ocorre atualmente no Senado. Sobretudo, apontou quem seriam os responsáveis pelo colapso hospitalar vivenciado pelo estado do Amazonas em janeiro e pelas diversas dificuldades de lidar com a pandemia.

“O responsável por tudo isso é o governador Wilson Lima. Eu sei das dificuldades que o senador Omar tem de avançar contra ele muito abertamente. O Wilson é uma figura que se não existisse, teria que ser inventada. Nega ir à CPI, se aproveitando de um contexto bastante “covarde”. E agora diz que não comparecer novamente por estar na campanha de vacinação. É lamentável.”, finalizou Arthur.


  • Fonte: da Redação.
  • Foto: Divulgação.

 

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