sexta-feira, novembro 22, 2024

Política – Pré-candidato às prévias presidenciais do seu partido, Arthur Neto expõe plano de governo e enfatiza apoio à luta feminina nos meios político e social.

Pré-candidato às prévias presidenciais do PSDB e presidente do diretório regional do partido no Amazonas, Arthur Virgílio Neto, já está trabalhando no plano de governo que apresentará durante as prévias do partido tucano, nas quais será escolhido o nome lançado à votação popular para concorrer a presidência da República em 2022.

De acordo com o ex-prefeito de Manaus, seu planejamento foca na economia, num equilíbrio das contas públicas, nas relações diplomáticas com outros países, nas questões ambientais, educacionais e de sáude. Ademais, Arthur enfatizou que uma pauta essencial no seu plano será a autossuficiência feminina, seja na participação política ou em outros âmbitos.

“Assinei, recentemente, a carta-compromisso proposta pelo PSDB-Mulher, que traz um elenco de ações para promover a paridade de gênero dentro do próprio partido. E isso já é um início significativo. Partir de dentro para fora”, diz Virgílio, ao destacar que está em sintonia com a avaliação de que há, atualmente, um desmonte das políticas públicas para as mulheres.

“É clara a ameaça à democracia, bem como as crises política, econômica, social e ambiental que o país enfrenta, todas agravadas pela pandemia da Covid-19, como alerta o diagnóstico elaborado pelo PSDB-Mulher e isso está tomando bastante da minha atenção, para encontrar propostas revigorantes, justas e que tenham como fim o empoderamento da mulher em todas as esferas da vida”, afirma Arthur.

Arthur diz que é claro, seu objetivo de promover a autonomia das mulheres no meio político, até para gerenciar os recursos legais referentes aos 30% do financiamento eleitoral, destinados às candidaturas femininas nas eleições de 2022. Além de estimular a formação de mulheres em tecnologias digitais, para que se alcance uma certa paridade de gênero.

As mulheres representam, hoje, 52,3% do eleitorado brasileiro, mas apenas 33,6% das candidaturas para as Prefeituras e Câmaras Municipais, em 2020, o que significa que há sub-representatividade feminina. Apenas 15% do Congresso Nacional é formado por mulheres.

“A paridade de gênero não é uma meta inatingível. No México, o Congresso aprovou em maio de 2019, uma emenda à Constituição que garante a obrigatoriedade de que 50% dos cargos públicos sejam ocupados por mulheres nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos órgãos federais, estaduais e municipais, além de órgãos autônomos. O México já tinha paridade obrigatória no Congresso”, exemplifica Arthur Virgílio Neto.


  • Fonte: Assessoria de Comunicação / da Redação.
  • Foto: Divulgação.

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