O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou, em entrevista a um veículo de comunicação paulista, que o Ministério da Saúde estuda a possibilidade de reduzir o intervalo de aplicação entre as duas doses da Pfizer, que atualmente é de 90 dias. A expectativa é que os imunizados recebam o reforço da vacina com 21 dias.
O intervalo de 21 dias está previsto na bula do imunizante. O período de 3 meses foi adotado pelo ministério, como estratégia para imunizar um maior número de pessoas com a 1° dose.
A mudança está sendo estudada devido a segurança nos prazos de entrega da vacina da Pfizer, que até o final deste ano prevê a entrega de 100 milhões de doses ao Brasil. Quando o intervalo de 3 meses foi adotado, a quantidade de imunizantes ainda era incerta, explicou o ministro.
“Naquele momento, não tínhamos certeza da quantidade de doses de Pfizer que receberíamos neste ano e optamos por ampliar o número de vacinados com a primeira dose. Mas agora temos segurança nas entregas e dependemos apenas da finalização do estudo da logística de distribuição interna dos imunizantes para bater o martelo sobre a redução do intervalo da Pfizer para 21 dias”, assinalou o titular da Saúde.
Ainda segundo Queiroga, a decisão caberá aos técnicos e coordenadores do PNI (Programa Nacional de Vacinação), que já estariam em debate avançado sobre essa possibilidade.
Mais doses
Na manhã desta segunda-feira (26), o ministro anunciou, em suas redes sociais, a chegada de mais 10 milhões de doses em território nacional:
⚠️ Iniciamos HOJE a distribuição de mais 10,2 MILHÕES de doses para todo o 🇧🇷:
💉4,8 milhões AstraZeneca
💉3,3 milhões Coronavac
💉2,1 PfizerJá já as doses chegarão até vocês! Já são mais de 164 milhões de doses entregues. Vamos avançar com essa vacinação pelo 🇧🇷💉
— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) July 26, 2021
Evolução de variantes
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que acompanha a evolução das diferentes variantes do SARS-CoV-2 no território nacional e está atento a possibilidade de alterações no intervalo recomendado entre doses das vacinas Covid-19 em uso no Brasil.
De acordo com o ministério, o tema segue em análise pela Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis.
- Fonte: Valor / Metrópoles.
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