Nesta última terça-feira (27), um menino de 4 anos precisou passar por uma cirurgia no Hospital João XXIII, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, após sofrer um ataque de um pitbull.
O ataque ocorreu numa praça da capital mineira. E de acordo com a Polícia Militar (PM), a criança estava sob os cuidados de uma tia, enquanto a mãe trabalhava. A mulher contou que o sobrinho é autista e mexeu com o cachorro algumas vezes. O animal estava na companhia do tutor, mas sem focinheira.
Em determinado momento, o menino foi até o cachorro novamente, mas voltou com um ferimento no rosto. Ela acredita que tenha sido provocado por uma mordida.
Após saber do caso, a mãe da criança foi até a praça e o menino foi levado para o hospital. Segundo a PM, o garoto sofreu uma lesão grave na pálpebra do olho esquerdo, sem perfuração do globo ocular.
Descuido do dono
O rapaz que estava com o cachorro disse à polícia que, após o ocorrido, tentou dar apoio no socorro à criança e levou o animal para a casa. A ocorrência foi registrada como omissão de cautela na guarda ou condução de animal. O caso foi encaminhado à Polícia Civil.
Uma lei municipal aprovada em 2001 tornou obrigatório o uso de focinheiras e correntes por cachorros em ruas e praças de Belo Horizonte. Em caso de descumprimento, o animal pode ser apreendido, e o dono deve pagar multa de R$ 50 para recuperá-lo.
Pronunciamento da mãe
Para a mãe da criança, Alice Eduarda Floriano, houve “descuido” por parte do dono do cão.
“Ele tentou jogar a culpa no meu filho, está até no boletim de ocorrência que foi meu filho que foi brincar com o cachorro. Para mim foi revoltante, eu chorei muito”, contou.
Ela disse, ainda, que pediu conta do trabalho para se dedicar exclusivamente aos cuidados do filho. “Ele precisa de mim”, completou.
- Fonte: G1 / Estado de Minas.
- Foto: Divulgação.