Nesta quinta-feira (29), a ginasta brasileira Rebeca Andrade fez história nos Jogos Olímpicos de Tóquio, ao conquistar a primeira medalha da história da ginástica feminina em Olímpiadas. A paulista colocou a medalha de prata no peito e emocionou todos com uma bela apresentação.
A prova era o “individual geral”, e com 57,298 pontos, Rebeca só ficou atrás da americana Sunisa Lee, que somou 57,433 pontos e manteve o domínio do país na prova. O bronze foi para a russa Angelina Melnikova, com 57,199 pontos.
Entrou pra história
E o ouro não veio por muito pouco, por um passo para fora no solo, última etapa da prova. Nada que diminua a conquista de Rebeca, que ainda vai disputar mais duas finais em Tóquio: domingo no salto, e segunda-feira no solo. Mais duas chances de continuar escrevendo seu nome na história do esporte brasileiro.
Daniele Hypolito foi a primeira brasileira a conquistar uma medalha em Mundiais, uma prata no solo de 2001. Daiane dos Santos a primeira campeã mundial, em 2003. Rebeca em 2021 se tornou a primeira medalhista olímpica.
Uso do VAR
A medalha de Rebeca foi de prata graças ao VAR. Ela tinha recebido 13,566 pontos na trave, mas a comissão técnica brasileira entrou com um recurso para revisão da nota de dificuldade.
Os árbitros acataram o pedido e aumentaram um décimo na nota, indo para 13,666 pontos. A diferença entre Rebeca e Melnikova, a terceira colocada, foi de apenas 0,099.
Simone Biles na torcida
Estrela da ginástica, Simone Biles não entrou em ação. Para cuidar da saúde mental, a ginasta ficou na arquibancada e vibrou bastante com as apresentações de Rebeca e de Sunisa.
Mesmo sem Simone, a final foi uma disputa de alto nível, com apenas meio ponto separando a primeira da quarta colocada.
- Fonte: UOL / GE.
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