sexta-feira, novembro 22, 2024

Saúde – Anvisa identifica mais de 30 casos de síndrome rara após vacinação contra a Covid-19.

O Brasil totaliza 34 casos suspeitos da rara síndrome de Guillain-Barré (SGB) após a vacinação contra Covid-19, informou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em comunicado.

Até a última quarta-feira (28), a agência havia recebido 27 notificações de casos suspeitos de SGB após a imunização com a vacina da AstraZeneca, além de três casos com a vacina da Janssen e outros quatro com a coronaVac, do Instituto Butantan.

A Anvisa mantém a recomendação pela continuidade da vacinação, uma vez que os benefícios das vacinas superam os riscos. No entanto, os fabricantes deverão incluir o alerta na bula.

A síndrome e sintomas

A SGB é um distúrbio neurológico autoimune raro, no qual o sistema imunológico danifica as células nervosas.

Segundo a Anvisa, a maior parte dos pacientes percebe inicialmente a SGB pela sensação de dormência ou queimação nas extremidades dos membros inferiores (pés e pernas) e, em seguida, superiores (mãos e braços).

Outra característica, acrescenta a agência, percebida em pelo menos 50% dos casos, é a presença de dor neuropática (provocada por lesão no sistema nervoso) lombar ou nas pernas. Fraqueza progressiva é o sinal mais perceptível, ocorrendo geralmente nesta ordem: membros inferiores, braços, tronco, cabeça e pescoço.

A Anvisa destaca que pessoas vacinadas devem procurar atendimento médico imediato se desenvolverem sinais e sintomas sugestivos de SGB, que incluem, ainda, visão dupla ou dificuldade em mover os olhos, dificuldade de engolir, falar ou mastigar.

“Também devem ficar atentas a problemas de coordenação e instabilidade, dificuldade em caminhar, sensações de formigamento nas mãos e pés, fraqueza nos membros, tórax ou rosto, além de problemas com o controle da bexiga e função intestinal”, acrescentou a agência.

Notificação de ocorrências

A ocorrência de SGB pós-vacinação contra covid-19 deverá ser relatada à Anvisa.

“É imprescindível o cuidado na identificação do tipo de vacina suspeita de provocar o evento adverso, como número de lote e fabricante”, ressaltou a agência.

Profissionais de saúde e cidadãos podem notificar eventos adversos pelo e-SUS Notifica e pelo formulário web do VigiMed.

A Anvisa lembra que se o caso for de queixa técnica ou de desvios de qualidade observados em vacinas, seringas, agulhas e outros produtos para saúde utilizados no processo de vacinação, as notificações devem ser feitas pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária.


  • Fonte: Agência Brasil / CNN.
  • Foto: Divulgação.

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