segunda-feira, julho 8, 2024

Política – “Agora colhe tudo aquilo que plantou?” – Bolsonaro sofre rejeição histórica e perde para maioria da oposição em 2022, aponta pesquisa.

Uma nova pesquisa Atlas, realizada pelo jornal El País, aponta que 62% dos brasileiros rejeitam o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). A maior justificativa apresentada pela população para este cenário, é a de que ele comete crimes de responsabilidade em série e bota em risco o exercício democrático do país.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua sendo seu principal rival nas disputas para 2022, visto que se mantém muito a frente de Bolsonaro nas pesquisas de 2º turno.

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Os dados mostram que o petista ampliou a vantagem sobre o atual presidente, em comparação à pesquisa anterior, e venceria por 49,2% contra 38,1%, em eventual segundo turno, num cenário com 12,8% de votos nulos ou brancos. Em maio, a vantagem de Lula era de 4,7% sobre o presidente.

“A tendência é de fortalecimento de Lula”, diz o cientista político Andrei Roman, CEO do Atlas. “Desde o início do ano, Lula vem numa trajetória constante de crescimento”, completa.

Outro que aparece páreo para uma possível disputa contra Jair Bolsonaro, é o atual governador de São Paulo, João Doria (PSDB). O tucano, que vem participando das prévias presidenciais do seu partido, se mostra confiante na construção de uma “terceira via”, com objetivo de fugir da polarização nacional.

“Se as eleições fossem hoje, o presidente perderia para seus principais adversários no segundo turno, incluindo o governador João Doria (PSDB-SP), empatado tecnicamente com Bolsonaro, mas com viés de vantagem. Doria venceria com um resultado de 40,6% a 38,1% do presidente. Como a pesquisa tem 2 pontos porcentuais de margem de erro para cima ou para baixo, eles ainda estão empatados, mas é a primeira vez que o governador paulista aparece no páreo para se eleger. Em maio, Doria ficava 6,1% atrás de Bolsonaro na simulação de segundo turno”, informa o jornal.

Também Ciro Gomes (43,1% a 37,7%), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (42,9% a 37,5%), e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (41,9% a 38,4%) ampliaram sua preferência, e poderiam frustrar o sonho do presidente e de seus apoiadores para 2022.

Rejeição do presidente

O levantamento confirma o momento de baixa de Bolsonaro, enquanto ele intensifica a campanha contra o sistema eleitoral eletrônico, mesmo sem ter provas para sustentar o que afirma.

Segundo a Atlas Político, a rejeição ao presidente subiu e chegou a 62% neste final de julho, contra 36% de aprovação. Trata-se de uma alta de cinco pontos porcentuais em relação a maio, quando a CPI da Pandemia começou.

A Comissão Parlamentar apontou irregularidades em contratos de compra de vacinas, como a indiana Covaxin, e suspeitas de pedidos de propina em outras negociações, que atingem inclusive militares que ocupavam cargos no Ministério da Saúde.

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Segundo o cientista político Andrei Roman, as atitudes de Bolsonaro tem interferido diretamente na vida dos brasileiros, até mesmo no lado sentimental. Visto todo o impacto desta crise econômica, do aumento nas taxas de desemprego e da perca de pessoas queridas durante a pandemia.


  • Fonte: El País.
  • Foto: Divulgação.

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