Nesta terça-feira (3), as brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze se consagraram bicampeãs olímpicas. Elas faturaram a medalha de ouro na classe 49erFX da vela nas Olimpíadas de 2020.
Para repetirem o feito alcançado nos Jogos do Rio, em 2016, ficaram na terceira posição na “Medal race”, realizada na Baía de Enoshima, à frente das adversárias diretas pelo título, as holandesas Annemiek Bekkering e Anette Duetz, e as alemãs Tina Lutz e Susann Beucke.
É o bicampeonato olímpico da dupla que chegou a Tóquio como favorita e mantém uma tradição familiar na vela. Martine Grael é filha do, também bicampeão olímpico, Torbel Grael e Kahena Kunze é filha de Claudio Kunze, campeão mundial juvenil nos anos 1980. A família Grael, inclusive, conquistou a nona medalha olímpica somando as cinco de Torben e outras duas de Lars.
É o terceiro ouro do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio. Ítalo Ferreira, no surfe, e Rebeca Andrade, na ginástica, conquistaram os outros.
No geral, o Brasil passa a somar 12 medalhas nas Olimpíadas de Tóquio, tendo mais 3 pratas e 6 bronzes. Além disso, há duas outras asseguradas na disputa do boxe. Essa também foi a 19ª medalha olímpica conquistada pelo Brasil na vela, sendo a primeira nos Jogos de Tóquio. São, agora, oito ouros, três pratas e oito bronzes na modalidade.
Relato das campeãs
Martine Grael, muito emocionada, mal conseguia falar após a confirmação do bicampeonato olímpico.
“Ainda não caiu a ficha. Está difícil de acreditar. Foi uma semana muito difícil de velejar”, disse Martine.
Kahena Kunze lembrou da dificuldade na caminhada até o bicampeonato olímpico, principalmente após as regatas iniciais.
“Foi um campeonato de recuperação. No primeiro dia, aconteceram coisas e parecia que o ouro estava longe”, afirmou Kahena.
- Fonte: Ge / CNN.
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