quinta-feira, novembro 21, 2024

Polícia – “Um mistério de 45 anos” – Mulher em coma há duas décadas pode ser criança desaparecida desde os anos 70.

Nesta próxima semana, um mistério de duas décadas pode acabar sendo solucionado. Uma mulher internada, em estado vegetativo, há 21 anos, pode ser uma menina desaparecida em 1976, enquanto passava férias no Espírito Santo. Conhecida como Clarinha, a mulher está em coma desde que sofreu um atropelamento em junho de 2000.

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) tem investigado o caso. Na época, em 1976, a menina tinha 1 ano e 9 meses e passava férias com a família no Espírito Santo.

Ela sumiu enquanto brincava na praia, jogando bola com o irmão. A garota foi buscar uma bola que o mesmo chutou para longe. Depois disso, nunca mais foi vista. Os pais chegaram a ver uma Kombi branca, que eles acreditam ter sido o veículo que levou a criança.

Ação do MP-ES

De acordo com o MP-ES, uma equipe de papiloscopistas da Força Nacional de Segurança Pública, que estava em operação no estado em 2020, soube do caso e pediu autorização para ajudar na investigação.

Agora, o órgão enviou o material genético de Clarinha para a Polícia Civil de Minas Gerais, que fará a comparação com o perfil genético dos pais da menina.

“A partir dessas buscas, chegou-se ao caso de uma criança de 1 ano e 9 meses desaparecida em Guarapari, em 1976. Na época dos fatos, a família dela, que é de Minas Gerais, passava férias no Espírito Santo. Para a confirmação das semelhanças físicas entre a menina desaparecida e ‘Clarinha’, foi solicitada a realização de exame de reconhecimento facial por uma empresa especializada neste trabalho localizada no Paraná’, disse o MP em nota.

Ainda de acordo com o Ministério Público, o exame feito pela empresa concluiu haver “compatibilidade” entre as imagens de Clarinha e a da menina desaparecida em 1976.

“Clarinha”

A mulher deu entrada no Hospital São Lucas, na capital do Espírito Santo, em 2000 após ser atropelada. Segundo testemunhas relataram na época, ela tinha cerca de 25 anos e fugia de um perseguidor não identificado.

 (crédito: Esther Radaelli/TV Gazeta)

Clarinha chegou a unidade sem documento e desacordada. Um ano depois, foi transferida para Hospital da Polícia Militar, onde segue internada desde então.

Foram feitas diversas tentativas de identificação nos 20 anos que se passaram, mas todas sem sucesso. De acordo com MPES, Clarinha aparenta ter 40 anos, idade compatível com a da criança desaparecida.


  • Fonte: G1 / Correio.
  • Foto: Divulgação.

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