Nesta última segunda-feira (9), o Tribunal de Contas do Estado, por meio de documento publicado em seu Diário Oficial, pediu suspensão do salário de Luiz Reis Barbosa Júnior, o qual ocupa cargo público na Prefeitura de Coari. Ele é esposo da deputada estadual Mayara Pinheiro (PP), filha de Adail Pinheiro e irmã de Adail Filho.
Isso se deve por conta de denúncias feitas por um veículo de comunicação amazonense, que expôs irregularidades no contrato da Prefeitura de Coari com Luiz, por receber como funcionário público do município mesmo residindo em Manaus há mais de 2 anos. Seu salário seria de, aproximadamente, R$50 mil.
Atualmente, o companheiro da parlamentar possui uma rede de drogarias na cidade de Manaus, com CNPJ registrado como Reis Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda. Esta semana, a rede completa um ano e já conta com mais de 10 unidades em pontos estratégicos da capital.
No entanto, a rede possui um capital social, declarado na Receita Federal, de apenas R$100 mil, segundo a reportagem. Segue o documento expedido pelo TCE-AM:
Funcionários fantasmas
Os escândalos e denúncias envolvendo a família Pinheiro têm sido recorrentes. Muitos deles viraram alvos de ações do TCE, como o caso de funcionários fantasmas empregados no gabinete da deputada Mayara.
No início do mês passado, o TCE iniciou uma investigação sobre a suposta contratação de funcionários fantasmas no gabinete da deputada estadual.
Pela denúncia, a deputada teria na folha de pagamento do seu gabinete na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) nove pessoas que estariam recebendo sem trabalhar.
A denúncia foi feita à corregedoria e o órgão informou que “após análise preliminar, encaminhamos toda a documentação enviada por Vossa Senhoria ao Departamento de Autuação, Estruturação e Distribuição Processual – DEAP, para que, fosse autuada uma Representação”. A medida gerou um processo e já está sendo analisada pelo órgão fiscalizador.
Em outra situação, o cunhado da deputada, Ryan Gabriel Silva e a ex-madrasta, Rosemary Cunha Martins foram exonerados após a descoberta de que ambos, mesmo morando no exterior, eram nomeados no gabinete de Mayara na Aleam.
- Fonte: da Redação / O Convergente.
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