Nesta última quarta-feira (11), o ex-senador, ex-prefeito de Manaus e presidente do PSDB no Amazonas, Arthur Vírgilio Neto, publicou o artigo “Malandro Municipal II” em suas redes sociais, onde expõe novamente acusações ao senador Omar Aziz.
No texto, direcionado ao ex-governador do Amazonas, Arthur dispara críticas às atuações de Omar, referentes ao tempo em que o mesmo esteve à frente da administração pública. Na primeira parte do artigo, cita questões pessoais e de caráter irresponsável do político.
“As perversidades praticadas pelo senador Omar Aziz, contra pessoas que dele discordem ou não se deixem envolver em sua rede de intrigas e perseguições, não prevalecerão e nem criarão raízes. O STF – Supremo Tribunal Federal – acaba de oferecer mais uma prova do que afirmo, acatando o mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado pela conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Yara Lins, contra atos mesquinhos praticados pelo senador, como sempre, em causa própria”, introduz Arthur.
“Omar usou de muita baixeza em mais esse episódio. Faltaram-lhe grandeza e espírito democrático… e sobraram-lhe pequenez, vilania e vileza ao tentar jogar no lodo a honra de uma servidora pública concursada, com mais de 45 anos de serviços prestados à corte de Contas do Amazonas. Uma carreira que merece respeito e não o ato covarde e persecutório urdido pelo senador”, complementa.
Ele também citou que todos esses ataques são proferidos por Omar, pelo “simples fato de fazer parte de sua natureza”. Desta forma, segundo o autor, o senador do Amazonas não gostou de ver seu nome vinculado ao escândalo de corrupção de R$260 milhões, os quais deveriam ter sido direcionados à saúde pública.
Arthur afirma que esses esquemas de desvio, investigados pela operação “Maus Caminhos” da Polícia Federal, fragilizaram as redes hospitalares e geraram impotência durante todo o período pandêmico da Covid-19.
Confira na íntegra o restante da publicação:
“Por que a ira repulsiva? Ora, porque durante depoimento à CPI da Pandemia, o deputado estadual Fausto Júnior, filho da conselheira Yara, declarou bem claramente que o senador Aziz não reunia as condições morais mínimas para integrar e presidir uma CPI idealizada, ironicamente, para a apuração de casos de roubo de dinheiro público na saúde. Como no caso da raposa tomando conta do galinheiro. Omar, que se agacha e bajula quando “precisa”, mostrou como é prepotente e sem limites quando se sente “empoderado”.
Usou o poder de que está, momentaneamente, investido e passou abusivamente a perseguir Yara Lins, Fausto Júnior e todos os parentes próximos de ambos. Exibiu sua inesgotável capacidade de odiar. Ele que usa o mandato legislativo para “resolver” questões pessoais. Atacou a família de Fausto e Yara simplesmente porque não conseguiu calar o altivo depoente. E, a seguir, tentou camuflar o vício da vilania com um ato aparentemente legal, solicitando quebra dos sigilos fiscal, bancário e bursátil da conselheira e sua família, que nem por um átimo estão associados às questões investigada pela CPI da Pandemia, inclusive o desleixo do governador Wilson Lima, sutil e constantemente protegido por seu parceiro Omar Aziz, nesse episódio da crise sanitária devastadora no Amazonas.
Yara buscou na Justiça a resposta aos arreganhos do senador e ingressou, no STF, com mandado de segurança. O ministro José Roberto Barroso concedeu a liminar favorável à conselheira e não encontrou, nas alegações do presidente da CPI, indícios que pudessem justificar o tal pedido de quebra de sigilos.
Nos últimos dias, rompi o silêncio – por vezes tão necessário para se refletir com clareza sobre nossos deveres – e resolvi expor algumas das várias tramas vindas do cérebro perverso e ingrato de Omar Aziz. O que tenho feito é jogar luz sobre os fatos, é fazer com que a verdade se sobressaia em meio a teia de mentiras que ele engendra.
Minha luta é aberta, é de frente!”
- Fonte: da Redação / Assessoria de Comunicação.
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