terça-feira, dezembro 3, 2024
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Mulher, religião e Política. Ensaio de uma luta em construção

As palavras são duramente forte, mas são necessárias.

A partir de um conjunto de decodificação de símbolos que criam palavras, convido os leitores e leitoras a refletirem comigo sobre o atual cenário mundial noticiado em todos os veículos de comunicação e em total evidência nas redes sociais. A volta do regime Talibã.

Neste artigo intitulado: Mulher, religião e Política. Ensaio de uma luta em construção, me proponho a afirmar que a “política dos homens” estão destruindo aceleradamente as espécies humanas e de vida do planeta. Ainda no século XXI, a amostra sobre a representatividade política dos homens na política em âmbito planetário é predominante. Para as mulheres ainda estão sendo disponibilizadas apenas um papel interpretativo de coadjuvantes. Mas logo busco explicar, que mesmo com a inexpressiva representatividade, as mulheres estão visivelmente resistentes ao projeto societário machista, desumano e tão violentamente desigual.

“Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo”, foram as palavras de Malala Yousafzai, mulher jovem paquistanesa que foi vítima de um atentado por defender o direito das meninas de ir à escola. A mulher mais jovem a ganhar o Prêmio Nobel da Paz.

Se citarmos diversos episódios de violência contra as mulheres, crianças e todas as minorias sociais, teremos como fenômeno contraditório o uso da religião como forte influência maléfica de doutrinação fascista contra o ser humano. A religião deveria nos ligar a Deus, aos deuses e entidades, se levarmos em consideração o pluralismos e a diversidade social e espiritual. Porém, o uso ideológico do conhecimento religioso historicamente é propagado de forma dúbia, racional e sistematizada como forma novamente de controle para a manutenção do poder.

Nesse exato momento, o certo é que milhares de mulheres de toda a parte do mundo sofrem! É sentido na pele de todas as raças, línguas, etnias, culturas e grupos sociais representados por mulheres, um ensaio de luta sobre os direitos arduamente já conquistados e que estão sendo atualmente perdidos com nosso silêncio e omissão. Ainda estamos agindo da forma que fomos ensinadas.

Até quando a mão do homem pesará violentamente no corpo da mulher? Até quando o direito de estudar será crime de morte para as mulheres em algumas partes do mundo? Até quando nós mulheres seremos caladas pelos gritos e rugidos estridentes de um homem em fúria? E até quando nossos corpos serão propriedade viva do erotismo opressor?

É pela liberdade que eu escrevo, é pela união e sobre nos vermos e nos reconhecermos como MULHERES! A CAUSA DE UMA É A CAUSA DE TODAS!. Também é preciso equiparar a mão que balança o berço, para a mão que segura a caneta. O poder também pode ser para as mulheres.

Precisamos nos organizar independentemente da localização geográfica, do espaço e tempo. O momento histórico é o agora! Esse é o tempo exponencial e a emergência é o hoje para todas nós. Sejamos luta, sejamos humanos vivos revestidos da vontade de vencer, de gritar, de lutar e até mesmo de morrer por uma única causa: A LIBERDADE!

 

 

 

 

Érica Barbosa
Érica Barbosa
Assistente social, Prof.a mestra em saúde, empresária e pesquisadora

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