Na noite desta última quinta-feira (19), a Lojas Renner sofreu um ataque cibernético, e os sistemas da empresa ficaram inoperantes. Na manhã desta sexta (20), o site principal da rede segue fora do ar. No Rio de Janeiro, as unidades tiveram dificuldades para vendas e consultas de cartões de créditos.
De acordo com imagens divulgadas em redes sociais, a empresa já estaria sendo extorquida pelo valor de US$1 bilhão para liberação dos arquivos, cerca de R$5,4 bilhões na cotação atual da moeda.
Em comunicado enviado à imprensa, a Renner informou que o ataque “provocou indisponibilidade em parte de seus sistemas e operação”. A rede disse ainda que acionou “protocolos de controle e segurança para bloquear o ataque e minimizar eventuais impactos”.
A companhia afirma fazer uso de “tecnologias e padrões rígidos de segurança”, e que “continuará aprimorando protocolos de proteção de dados e sistemas”.
Ainda não há informações sobre de onde teria partido o ataque e nem se dados de clientes foram vazados.
“Ransomware”
O site foi invadido por um sistema denominado “ransomware”, o qual age como um sequestrador no mundo virtual.
Ele criptografa os arquivos presentes em um sistema (sequestra) e exige um pagamento em criptomoedas para liberação. Neste ano, um dos casos mais emblemáticos envolve a Colonial Pipeline (oleoduto norte-americano) e a JBS, que desembolsaram valores milionários como pagamento aos cibercriminosos.
- Fonte: TecMundo / Tupi.
- Foto: Divulgação.