Segundo o diretor-presidente do Detran-AM, Rodrigo de Sá, radares para controle de velocidade, conhecidos como “corujinhas”, serão instalados em vias de responsabilidade do Governo do Amazonas, como rodovias estaduais e as avenidas do Turismo e Torquato Tapajós.
Nesta última terça-feira (31), o prefeito de Manaus David Almeida também anunciou a reinstalação dos equipamentos em ruas da capital.
Rodrigo de Sá afirma que ainda não há data definida para a instalação dos radares, mas informa que os processos estão em andamento.
“A competência nas vias de Manaus é do IMMU e o diretor-presidente Paulo Martins já me informou que foi autorizada a contratação para início do processo desses radares”, disse. Segundo Rodrigo de Sá, no momento a medida para evitar acidentes será de intensificar a fiscalização a partir desta quarta-feira (1).
Dados assustadores
Levantamento do Detran mostra que de janeiro a agosto deste ano foram 8.566 acidentes de trânsito em Manaus. Foram 5.386 acidentes com danos materiais, 162 mortes e 3.018 feridos.
Em comparação com o mesmo período em 2020, houve redução de 1,13% no número de acidentes. Porém, houve aumento de 19,6% na quantidade de vítimas fatais e 8,95% nas lesionadas. De janeiro a agosto de 2020 foram 8.664 acidentes, com 5.758 resultando em danos materiais, 136 vítimas fatais e 2.770 pessoas lesionadas.
Rodrigo de Sá atribui o aumento de mortes às imprudências. “A gente entende que esse é um movimento diferente, preocupante sim, mas que se atribui, nos estudos que estamos fazendo, ao período pós-pandemia, ao açodamento (precipitação), à euforia da população em viver a vida como se não houvesse amanhã, beber e dirigir, imprimir velocidades excessivas”, disse.
O gestor reconhece que há dificuldades para manter a fiscalização com o número de veículos que circula na capital. Segundo ele, é muito difícil ter uma cobertura realmente adequada.
“Mas é importante frisar também que o número não é tão alarmante. É um número que está semelhante ao que ocorreu em 2018. Em 2018 fechamos, salve engano, com 231 ou 223 mortes, que é a média dos últimos anos”, afirma.
- Fonte: Secom / Amazonas Atual.
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