Bolsas do mundo todo caem com o agravamento da crise de energia, que não está afetando somente o Brasil, embora aconteça por razões diferentes em outros países.
Enquanto isso, com a perspectiva de petróleo em alta, o mercado financeiro se dá conta de que a inflação global pode não ser transitória, como bancos centrais vêm afirmando.
A consequência desse cenário é uma perspectiva de aumento de juros antes do esperado, o que reduz a atratividade das bolsas em relação aos títulos de renda fixa, com efeitos principalmente para ações de tecnologia.
Nos Estados Unidos, o clima de mau-humor também atingia as principais bolsas, com o S&P fechando o dia com baixa de 2,04% e a Nasdaq, que representa as ações de tecnologia, recuando 2,83%.
A bolsa brasileira acompanhou o exterior e fechou em queda de 3,05%, na segunda menor pontuação do ano, aos 11.124 pontos.
Os índices caem com o aumento dos sinais de que a crise de energia não é pontual e está atingindo países do mundo todo, em um movimento global.
- Fonte: CNN.
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