Durante a noite de quarta-feira (22), o arquiteto Carlos Melo postou em sua rede social, fotos da maquete do 2º anexo da Casa Legislativa, onde o mesmo declarou “O vereador David Reis me incumbiu da responsabilidade de materializar esse lindo projeto desenvolvido pelo departamento de engenharia da própria Câmara.”
E ainda completa: “Até então eu também achava se tratar de um ‘puxadinho’, mas para minha surpresa, é um prédio com dois níveis de estacionamento e mais quatro pavimentos, incluindo recepção, gabinetes, elevador, escada panorâmica de frente para o Rio Negro e um restaurante o último pavimento.” concluiu Carlos. Segundo bastidores, o presidente da CMM em união aos demais do legislativo, estaria voltando a discutir novamente sobre a construção do puxadinho, mesmo após forte briga judicial, e com grande questionamento sobre o valor exorbitante da construção.
Em outra rede social o vereador Amom Mandel se pronunciou:
Primeiro aumentam a quantidade de assessores permitida por Lei, depois voltam a dizer que os gabinetes são pequenos e tem que construir o famoso “puxadinho”. Vai vendo 🤡…
— Amom Mandel (@eusouamom) December 22, 2021
Em setembro de 2021, a Câmara Municipal de Manaus publicou no Diário Oficial uma licitação para contratação de empresa de construção civil com o orçamento de R$ 40 milhões para o desenvolvimento da construção do 2º prédio, que seria anexo à casa legislativa.
Após a oposição dos vereadores Amom Mandel (sem partido) e Jaildo Oliveira (PCdoB) e Rodrigo Guedes (PSC). Entre as justificativas para a obra a presidência da CMM alega que é preciso dotar o espaço de “condições dignas de uso aos diversos ambientes existentes, aos parlamentares, colaboradores e comissionados e mesmo a pessoas que visitam rotineiramente a casa legislativa”, diz um trecho do edital de licitações.
Para mais informações, leia:
Política – O “puxadinho milionário” pode ser ético, mas é imoral.
- Fonte: Informações da redação.
- Foto: Arquivo pessoal / Divulgação.
