quinta-feira, julho 4, 2024

Brasil – Temendo cair no esquecimento dos mais novos, indígenas desenvolvem livro para alfabetização em tupi-guarani.

Em Peruíbe, litoral paulista, na aldeia Tapirema, Guaciane Gomes que é líder na comunidade e professora há quase 10 anos teme que a língua seja esquecida pela falta de incentivo aos mais novos, sendo assim, quatro professoras desenvolveram um livro didático.

“A gente fica muito preocupado em perder a língua tupi-guarani, porque a tecnologia afeta muito os jovens, e às vezes acaba até prejudicando. Eles não querem saber de estudar, da cultura, e isso é uma realidade das comunidades”, relata a professora.

O livro foi produzido por três professoras indígenas e uma não indígena, voltado a crianças na fase da alfabetização, é recheado de cultura indígena, contendo histórias de comida, animais e uma sequência de ordem alfabética. As professoras começaram a produzi-lo no final de 2019, cada uma contribuiu de um jeito diferente, de tradução ao design gráfico.

Apesar de pronto, o livro ainda não foi publicado por falta de recursos. De acordo com Guaciane, o projeto foi enviado à Funai, mas ainda não tiveram resposta.

Uma das contribuintes na construção do material é Karen Villanova, que é documentarista e após sua ida à aldeia Tapirema para a produção de um filme sobre educação intergeracional, sugeriu a confecção do livro.


  • Fonte: Informações da redação com Observatório do Terceiro Setor.
  • Foto: Divulgação.

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