quinta-feira, julho 4, 2024

Política – Senadores do Amazonas tiveram gastos milionários com “cotão” em 2021.

A Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o “cotão”, é um tipo de verba indenizatória a que vereadores, deputados federais, estaduais e senadores têm direito por lei. O recurso, que não é ilegal, mas muitas vezes é usado de forma imoral, é para ser usado em despesas no desempenho do mandato dos parlamentares, no entanto, muitas vezes não ocorre desta forma. No Amazonas, por exemplo, os três senadores que representam o Estado em Brasília gastaram mais de R$1,2 milhão do cotão. Sendo a maior parte do valor usado em serviços de consultoria em comunicação e marketing e viagens.

O senador Omar Aziz (PSD), que foi presidente da CPI da Covid no Senado, está na lista dos 10 senadores que mais usaram o recurso segundo levantamento feito por alguns veículos nacionais de comunicação. Ele também encabeça a lista entre os três senadores do Amazonas. Omar Aziz teve gasto estimado em R$ 527.681,31; seguido de Eduardo Braga (MDB), que usou R$ 382.649,52 e de Plínio Valério (PSDB), que gastou R$ 329.901,08 do cotão.

Os gastos, segundo informações divulgadas pela Secretaria de Finanças, Orçamento e Contabilidade do Senado são referentes às prestações de contas feitas até esta quarta-feira, (29). Sendo que boa parte desses gastos foi feito com passagens aéreas e serviços de comunicação e marketing.

O senador Omar Aziz teve um gasto de R$310 mil com serviços de apoio ao parlamentar, especificamente com “Serviço de Consultoria em comunicação e marketing (monitoramento, pesquisa de conteúdo, redação postagens e design para o meio digital, redes sociais, assessoria de imprensa, estrutura de produção, e edição vídeos)”, outros serviços foram viagens entre Manaus e Brasília, no qual foram gastos quase R$218 mil reais para ele e demais integrantes de sua equipe.

Enquanto o senador Eduardo Braga, gastou R$ 300 mil também em serviços de comunicação, marketing, em digitalização de documentos e arquivos multimídia em nuvem foram R$25 mil por mês do cotão. Já com passagens aéreas, aquáticas e terrestres foram gastos cerca de R$82 mil reais.

Em comparação com os outros dois senadores, Plínio Valério foi o que menos gastou com o cotão, fez seu uso com passagens, apoio parlamentar, locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis, além de aluguel de imóveis para escritório político. Somente com o aluguel do escritório, Plínio gastou R$ 40.596,51. Com a divulgação de atividade parlamentar, Plínio gastou R$ 1.650,00. Já com a contratação de apoio ao parlamentar, usada para serviços de diagramação e impressão de informativos, Valério gastou R$210 mil. Em relação às passagens aéreas, o senador gastou aproximadamente R$49 mil, com viagens feitas entre Manaus e Brasília e R$ 29.494,29 com gastos referentes à locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis.


  • Fonte: Informações da redação com O Convergente.
  • Foto: Divulgação.

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