Segundo o último boletim divulgado pelo Hospital Vila Nova Star, a equipe médica responsável pela internação do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), descartou a necessidade de cirurgia. O chefe do Executivo reagiu bem ao tratamento e o quadro de obstrução intestinal se desfez, mas ainda não há previsão de alta.
Bolsonaro deu entrada no hospital na madrugada de segunda-feira (3), após sentir dores abdominais no domingo, último dia de sua viagem a lazer pelo litoral de Santa Catarina. O presidente tem um histórico de problemas no trato intestinal em decorrência do atentado a faca que sofreu durante a campanha em 2018.
Ainda segundo o boletim, Bolsonaro começará hoje uma dieta líquida. Desde ontem, ele usa uma sonda nasogástrica para alimentação e administração de medicamentos. A evolução clínica e laboratorial do presidente, segundo a equipe médica, segue satisfatória.
O médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o presidente, chegou ao Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, às 06h10, desta terça-feira, 4/1. O médico interrompeu suas férias nas Maldivas para decidir se o tratamento incluirá uma nova cirurgia no presidente, seu paciente desde o episódio da facada na região do abdômen em setembro de 2018.
Macedo desembarcou no Aeroporto de Guarulhos por volta das 5h30, e se dirigiu diretamente ao hospital. Chegou à unidade de saúde sem falar com a imprensa, que estava no local.
Em entrevista anterior ao Estadão, o médico informou que os próximos passos do tratamento só serão tomados após ter acesso a resultados detalhados do presidente.
“A decisão se (Bolsonaro) vai ser operado ou não depende de um exame clínico criterioso por parte do cirurgião. Não é uma tomografia que vai dizer se vai ser operado, hemograma, PCR, nada disso”, afirmou.
O boletim médico divulgado na noite de segunda-feira (3), apontou uma evolução no quadro do presidente, no qual fez uma pequena caminhada no corredor do hospital.
- Fonte: Informações da redação com O Convergente.
- Foto: Arquivo pessoal.