Segundo Hans Kluge, diretor regional da OMS na Europa, uma onda do oeste para o leste da variante Ômicron varre a região, além da onda da variante Delta já estar presente no continente.
Cerca de 7 milhões de novos casos foram registrados em toda Europa, só na primeira semana de 2022, sendo mais que o dobro de infecções em um período de apenas duas semanas.
“Hoje a variante Ômicron representa uma nova onda do oeste para leste (da Europa), varrendo a região no auge da onda da (variante) Delta que todos os países estavam gerenciando até o final de 2021”, disse Kluge, em entrevista coletiva.
Segundo o Institute for Health Metrics and Evaluation (Instituto de Métricas e Avaliações), com sede em Seattle, a previsão é que mais de 50% da população do continente europeu seja infectada pela variante Ômicron nas próximas seis ou oito semanas.
Kluge afirmou ainda que cada país responde agora baseado em situação epidemiológica, status de vacinação, contexto socioeconômico e recursos disponíveis.
A variante Ômicron não deixa as pessoas gravemente doentes, porém é altamente contagiosa e pode infectar pessoas já vacinadas.
O continente europeu sofre um recorde de números de pessoas infectadas, sendo 3,2 milhões nas últimas 24 horas, o que deixou o sistema de saúde altamente pressionado e apreensivo.
Segundo o ministro de saúde da França, Olivier Veran, alertou que esse primeiro mês do ano seria difícil para os hospitais, acrescentou também que os pacientes com Ômicron ocupam leitos convencionais, enquanto pacientes infectados com a variante Delta lotam os leitos das UTIs.
Na Europa Oriental, a Polônia informou que 100 mil pessoas morreram do vírus no país desde o início da pandemia. A Polônia agora tem a sexta maior taxa de mortalidade do mundo, e quase 40% de sua população permanece não vacinada.
- Fonte: Informações da redação com BBC.
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