sexta-feira, novembro 22, 2024

Política – Jair Bolsonaro é criticado após cortar verbas de educação, INSS, saúde e meio ambiente em orçamento 2022.

Ao sancionar o Orçamento de 2022, o presidente Jair Bolsonaro promoveu um corte de 3,2 bilhões de reais nas contas do ano, atingindo principalmente os ministérios de Trabalho e Previdência, Educação, Desenvolvimento Regional e Cidadania.

Entre as áreas afetadas, foram barradas verbas para meio ambiente, assistência social, saúde, direitos humanos e obras públicas.

A maior tesourada de recursos em relação ao Orçamento aprovado pelo Congresso foi feita no Ministério do Trabalho e Previdência, um montante de 1 bilhão de reais. Desse total, 982 milhões dizem respeito a um corte no INSS, em verbas para administração do órgão e serviços de processamento de dados e reconhecimento de direitos de benefícios.

A segunda maior redução foi feita no Ministério da Educação, totalizando 740 milhões de reais. Entre as áreas impactadas, está o programa Educação Básica de Qualidade, com redução de aproximadamente 400 milhões de reais. Também foi travado um repasse de 34,4 milhões de reais para apoio à consolidação, reestruturação e modernização das instituições federais de ensino superior.

MEIO AMBIENTE

Os cortes, no entanto, foram pulverizados em diversas áreas do governo. O presidente vetou, por exemplo, 8,6 milhões de reais em verbas para combate ao desmatamento que seriam utilizadas na prevenção e no controle de incêndios florestais em áreas federais prioritárias, conforme a lista de vetos que o chefe do Executivo fez ao Orçamento da União deste ano.

Esse corte foi feito especificamente no orçamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira. Bolsonaro também fez mais um corte no orçamento do Ibama, de 4,3 milhões de reais, na rubrica Gestão do Uso Sustentável e Recuperação Ambiental. A ex-presidente do Ibama Suely Araújo criticou o corte orçamentário no combate às queimadas no momento em que o país precisa de mais brigadistas e recursos para fazer essa ação.

  • Fonte: G1.
  • Foto: Divulgação.

 

 

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