Dos 41 vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), mais da metade dos parlamentares não compareceram a primeira sessão ordinária de 2022, realizada nesta segunda-feira (07). Dentre os assuntos abordados, estava o aumento da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP).
Quem abriu a série de discursos na tribuna foi o vereador Raulzinho(PSDB), que destacou ser a favor do aumento da CEAP, de acordo com ele, o “Cotão” poderá levar mais recursos para a população.
O vereador Carpê Andrade (Republicanos) falou sobre o inicio das atividades legislativas da CMM e sobre o Cotão, onde afirmou ter votado contra por entender que não seria o momento para que isso ocorra. Tendo em vista que o valor repassado aos vereadores é suficiente para suprir as necessidades dos parlamentares.
Sobre os planos e expectativas para 2022 Carpê explicou que estará focado no seu mandato, buscando protocolar mais projetos de lei, dando mais celeridade aos processos de trabalho. Além disso, Andrade comentou sobre um projeto pessoal que está em desenvolvimento, trata-se de um podcast, intitulado “PodeCAP” onde o mesmo atuará apenas como mediador das entrevistas, voltadas à assuntos diversos.
Rodrigo Guedes (PSC) discorreu sobre o andamento dos processos e disse esperar que a Câmara desista do aumento do Cotão e salientou sobre a repercussão negativa do assunto, em âmbito nacional, dizendo que isso é uma violência contra a população manauara e enfatizando que o Plenário poderia repassar o valor para que a Prefeitura pudesse para pagar Auxílio ou investir em obras que beneficiem às pessoas.
Sobre os objetivos e metas para 2022, Guedes disse que ainda não definiu se pretende ser candidato ao pleito deste ano, mas não descartou a possibilidade de confirmar sua participação.
Em relação ao pleito eleitoral Amom Mandel (Podemos), comentou que ainda é difícil definir o cenário local e ainda aguarda o lançamento de propostas dos candidatos tanto a nível nacional, quanto a estadual. Sobre o Cotão, o vereador disse que espera notificação do Tribunal de Justiça Do Amazonas, mas que torce para que a discussão judicial não tenha acabado, já que o valor é absurdo e não é um aumento aceitável. O parlamentar finalizou pedindo para que a população exponha opiniões e não deve ficar calada, já que essa decisão afeta a comunidade como um todo.
