A comemoração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna no Brasil terá a participação do Amazonas como o Estado da Amazônia que tem profunda relação com o Modernismo, movimento que surgiu a partir do evento realizado no País, em fevereiro de 1922. O colóquio acontece de forma online, de 14 a 18 de fevereiro, e conta com o apoio do Governo do Estado do Amazonas, Secretaria de Estado de Cultura (SEC), da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e do Conselho Municipal de Política Cultural (Concultura). Participará também da abertura o secretário de Cultura da capital amazonense, Alonso Oliveira.
Na abertura do colóquio “Brasil 2022: Centenário da Semana de Arte Moderna”, o Estado será representado pelo governador Wilson Lima, único chefe do executivo convidado pelo secretário de Cultura, Marcos Apolo. Como o evento será on-line, o governador do Amazonas participará por meio de vídeo, no qual lembrará dos percursos atravessados para vencer os desafios da Amazônia em um período pandêmico.
Uma das saídas encontradas – e que deve ser tema do discurso de Wilson Lima – esteve na promoção de incentivo à cultura por meio da disponibilização de recursos para os trabalhadores do setor. Ações emergenciais, que ganharam vida com a Lei Aldir Blanc (Lei Federal nº 14.017), foram fundamentais na sobrevivência da classe artística e divulgação da cultura regional.
Já o último dia do evento/colóquio será dedicado à Amazônia em forma de arte, ciência e luta, com a participação de lideranças indígenas, pesquisadores da Amazônia e apresentações de cantos e danças indígenas.
O poeta amazonense e um dos curadores do colóquio Tenório Telles explica que o Amazonas e a região amazônica tiveram importante influência nas obras de grandes nomes do Modernismo, como Mário de Andrade, autor de “Macunaíma”, e do poeta gaúcho Raul Bopp, que escreveu “Cobra Norato”. O último dia do colóquio será patrocinado pela SEC.
- *Com informações da Agencia Cenarium
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