A defensora pública e pré-candidata ao governo do Estado, Carol Braz, cedeu entrevista para a apresentadora, Letícia Barbosa, perguntada sobre os projetos sociais desempenhados por ela, dentre eles o ‘Órfãos do Feminicídio’, a defensora contou que a ação consiste no acompanhamento de crianças que perderam a mãe e, ao mesmo tempo, perderam o pai e que agora trabalha para levar o acompanhamento dessas crianças para todo o Brasil. Braz também comentou que além da assistência jurídica, as crianças também têm auxílio psicossocial, ou seja, a criança tem ajuda de uma psicóloga para que, futuramente, essas vítimas não tenham trauma.
Sobre a atuação da mulher no meio político, Carol argumentou que ainda é recente a inserção da mulher nesse meio. “Faz pouco tempo que a mulher começou a votar, por isso que hoje a participação feminina ainda é pequena”. E continuou dizendo que não é que a mulher não goste de política, mas sim que ainda não tem um referencial, nem um número suficiente de mulheres representando o gênero no parlamento.
“Hoje as mulheres estão, praticamente, sem representatividade. Nós somos, aqui da América Latina, um dos piores países com representatividade feminina”, disse Carol Braz.
Comentando sobre os Bastidores da Política, a pré-candidata falou sobre sua filiação ao PDT, dizendo que o partido é focado e fincado na base da educação, além de defesa da ética, justiça e do desenvolvimento social.
Questionada sobre o pleito deste ano, a defensora pública declarou que se inspira nas mulheres que chefiaram países durante a pandemia, que foram mulheres fortes e receberam reconhecimento de governo, pois mostraram firmeza e sensibilidade na elaboração de políticas compensatórias para as pessoas que estavam sendo prejudicadas pelo isolamento.
“A forma como essas mulheres lideraram os seus países mostra que o governo feminino é um governo de sucesso”, discorreu.
Em conclusão, Carol disse estar muito motivada e torcendo para que o Plano Nacional de Desenvolvimento (projeto de Ciro Gomes) possa ser adaptado para o Amazonas e assim possamos ter um desenvolvimento econômico. Dessa maneira, o Estado mostraria a sua devida importância para o Brasil e, consequentemente, para o mundo.
“A minha expectativa é que, depois de tudo que nós passamos, a população comece a pesquisar a vida, a história de todas as pessoas que estão se colocando a disposição para representá-las”. Pois, segundo ela, a população precisa de uma política séria, ética, correta e justa e finalizou fazendo um pedido, para que as pessoas passem a instigar qualquer candidato, para que haja uma interação mais firme entre o representante do povo e o representado.
