Enquanto o governo brasileiro afirma que a votação do projeto de lei que autoriza a mineração em terras indígenas pode reduzir a dependência do Brasil de fertilizantes importados, estudos indicam outro caminho para aumentar a produção, já que as maiores reservas conhecidas estão em áreas distantes das ocupadas pelas comunidades tradicionais.
Menos de 2% dos pedidos de exploração de minerais usados em fertilizantes — potássio e fosfato — focam, hoje, terras indígenas, enquanto a maior parte das reservas está em áreas fora do bioma amazônico.
Um levantamento realizado pela ONG ISA (Instituto Socioambiental) com base em pedidos de exploração de minas feitos à Agência Nacional de Mineração mostra que apenas 1,6% dos requerimentos para potássio estão situados em terras indígenas. No caso de fosfato, representam 0,4%.
Os requerimentos minerários apresentados a ANM representam o interesse de grupos pela exploração em determinadas áreas com indícios de presença de minérios.
*Com informações da Forbes Agro
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