sexta-feira, novembro 22, 2024

Sustentabilidade – No AM, pesquisadores estudam extração sustentável de óleo com árvores nativas

No Amazonas, uma pesquisa está analisando a extração sustentável de óleo a partir de árvores nativas. Uma delas é Louro Inamuí, comum em área de várzea do Médio Solimões.

A pesquisa está sendo desenvolvida em áreas de várzea da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM), nos setores Jarauá, Horizonte e Mamirauá, sob a coordenação da bióloga, doutora Darlene Gris, do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM).

Pesquisadores estudam extração sustentável de óleo com árvores nativas — Foto: Divulgação

O Louro Inamuí,principal espécie utilizada no estudo, é um tipo de árvore apreciado no mercado regional para produção de móveis e construção em geral dos ribeirinhos.

De acordo com a pesquisadora Darlene Gris, os resultados permitirão conhecer melhor os potenciais da extração e as formas mais rentáveis e sustentáveis de obter esses óleos essenciais.

Uso no dia a dia

Os óleos essenciais investigados na pesquisa, além de serem usados popularmente e passados de geração em geração, são também utilizados pela indústria farmacêutica como matéria-prima para medicamentos, cosméticos e perfumaria.

Além disso, dessa espécie pode ser extraído o óleo de sassafrás, que possui destaque por ser fonte de safrol, uma substância utilizada pela indústria farmacêutica, especialmente no tratamento de artrite reumatoide, doenças respiratórias, entre outros.

Materiais coletados na pesquisa são também utilizados pela indústria farmacêutica como matéria-prima para medicamentos, cosméticos e perfumaria. — Foto: Divulgação

A pesquisa, ainda em andamento, deve analisar também os impactos econômicos, a prospecção dos óleos essenciais produzidos pela espécie, a qualidade e as possibilidades de exploração desses óleos de louro inamuí nas várzeas da Amazônia Central.

A partir de agora, será iniciada a parte laboratorial para quantificação, identificação e análise dos compostos dos óleos essenciais. A previsão é que o estudo seja concluído até o fim do ano.


  • Fonte: G1
  • Foto: Divulgação

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