O desmatamento da Floresta Amazônica pode alcançar novos recordes negativos em 2022, “caso não ocorram ações efetivas de combate e controle”, de acordo com os novos dados divulgados nesta quinta-feira, 14, pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
A pesquisadora Larissa Amorim revelou que, considerando as análises da PrevisIA, a inteligência artificial do instituto de monitoramento do bioma, criada em parceria com a Microsoft, é de que a devastação das matas deve atingir 15 mil quilômetros quadrados ainda em julho, a contar de agosto do ano passado. “Até agora, nós já atingimos quase um terço desse total”, apontou Amorim.
Por outro lado, o mês de março até apresentou um indicador positivo, a redução de 85% na taxa mensal de desmatamento. Mesmo assim, a especialista do Imazon pondera que não há motivos para comemorar, pois, só nos últimos três meses, a derrubada de vegetação nativa foi equivalente ao tamanho de Salvador, a 15ª maior capital brasileira, ou seja, 687 quilômetros quadrados.
*Com informações da Agencia Cenarium
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