Subiu para 29 o número de municípios em situação de emergência por conta da cheia dos rios no Amazonas, de acordo com relatório mais recente da Defesa Civil, divulgado na quinta-feira (19). A situação de emergência é a classificação considerada de maior risco para a população, segundo a Defesa Civil do Estado.
Até a última segunda-feira (16), o número de municípios em situação de emergência era de 26. Envira, Tonantins e Careiro Castanho foram os municípios que entraram em situação de emergência no estado, desde então.
De maneira geral, o acompanhamento, que é feito diariamente, tem três classificações: a de atenção, alerta e emergência.
Além dos 29 municípios em situação de emergência, o Amazonas também tem um município em situação de atenção e 28 em situação de alerta devido a cheia dos rios.
De acordo com a Defesa Civil, os 29 municípios em situação de emergência recebem o reconhecimento legal de que estão passando por uma situação anormal provocada por desastres, no caso do Amazonas, a cheia, causando danos à comunidade. Atualmente, os municípios incluídos nessa classificação são:
- Calha do Juruá: Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Juruá, Carauari
- Calha do Purus: Boca do Acre, Lábrea, Canutama
- Calha do Madeira:Borba, Nova Olinda do Norte
- Calha do Alto Solimões:Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, S.
- Antônio do Içá, Tonantins
- Calha do Médio Solimões:Japurá, Tefé
- Calha do Baixo Solimões: Manacapuru, Careiro da Várzea, Caapiranga,
- Manaquiri, Anamã, Careiro Castanho
- Calha do Médio Amazonas: Itacoatiara, Rio Preto da Eva
- Calha do Baixo Amazonas:Boa Vista do Ramos, Maués
Situação de atenção
No Estado, o município de São Gabriel da Cachoeira está em situação de atenção. A classificação é utilizada quando há risco de um evento meteorológico ou hidrológico significativo e que seja imprevisível, como a cheia. Para essas regiões, a Defesa Civil formula um plano de ação para a ameaça.
Situação de alerta
Já em situação de alerta são 28 municípios. Para a Defesa Civil, essa classificação tem como finalidade alertar sobre um perigo ou risco a curto prazo. Nesses lugares, o órgão faz o monitoramento em tempo real, por meio das estações que medem quantidade de chuva ou nível de um córrego ou rio.
- Calha do Purus :Tapauá, Beruri, Pauini
- Calha do Alto Solimões: Paulo de Olivença, Amaturá
- Calha do Médio Solimões: Jutaí, Fonte Boa, Maraã, Uarini, Alvarães, Coari
- Calha do Baixo Solimões: Codajás, Anori, Iranduba
- Calha do Médio Amazonas: Presidente Figueiredo, Silves, Autazes,
- Urucurituba, Itapiranga
- Calha do Baixo Amazonas: Barreirinha, Nhamundá, Urucará, S. Sebastião do
- Uatumã, Parintins
- Calha do Rio Negro: Manaus, Novo Airão, Barcelos, S. Isabel do Rio Negro
Famílias afetadas
De acordo com o relatório da Defesa Civil, um total de 292.626 pessoas e 73.157 famílias já foram afetadas pela enchente deste ano no estado do Amazonas, até esta quinta-feira (19).
Para tentar conter os danos, o Governo Estadual regulamentou um auxilio enchente, que destina R$ 300 para famílias afetadas diretamente pela cheia. O auxilio é direcionado somente aos 26 municípios que decretaram situação de emergência.
O benefício é destinado a pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos, limitados a um contemplado por núcleo familiar.
*Com informações do G1
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