terça-feira, novembro 26, 2024

Meio-Ambiente – Governo do AM decreta situação de emergência ambiental

Com o inverno Amazônico se aproximando e o risco de aumento dos índices de queimadas, o Governo do Amazonas, com apoio das secretarias ambientais e do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), assinou decreto para combater queimadas e crimes ambientais no Estado, válido por 180 dias.

O governador Wilson Lima (União Brasil) decretou situação de emergência ambiental para obtenção de recursos que permite a mobilização de diversos órgãos governamentais e de outros poderes para a criação de um comitê. Esse decreto, de acordo com o Secretário de Estado de Meio Ambiente (SEMA), Eduardo Taveira, diminui um pouco o impacto da burocracia e do atendimento a essas áreas.

“A gente tem um Estado enorme e, obviamente, o IPAAM, concentrando a fiscalização, tinha uma limitação muito grande no atendimento a essas áreas, e durante a vigência do decreto de emergência ambiental essa capacidade se amplia”, disse o secretário.

Governo do AM decreta situação de emergência ambiental; forças de segurança irão reforçar operações do IPAAM. “Nós temos um grupo permanente que fica na região sul do Amazonas e a partir de agora a gente aumenta o nosso efetivo e também a nossa estrutura para aquela área”, explicou.

Combate intensivo

Uma alteração no Decreto n° 10.028/1987, também anunciada nesta quinta-feira, 2, expande a atuação de fiscalização do IPAAM, bem como garante o acesso a equipamentos para as forças de segurança. A partir de então, o Batalhão Ambiental, Corpo de Bombeiros do Amazonas, Polícia Militar e Polícia Civil receberão treinamento e poderão atuar nas operações contra crimes ambientais e queimadas.

“A gente, hoje, tem muita capacidade de detectar, em tempo real, onde está acontecendo desmatamento, mas até você deslocar uma equipe para lá, até atender essas áreas e verificar as rotas, é muito complicado. Hoje, aumenta-se a atuação do IPAAM contando com o batalhão ambiental para 150 homens só no município de Humaitá”, explicou Taveira.

De acordo com o secretário, essas ações são de prevenção, já que os números de desmatamento estão menores. “Os dados de queimadas ainda são positivos, há uma redução em relação ao mesmo período do ano passado, mas a gente não começou ainda o período de estiagem. Estamos vindo de dados muito negativos e ruins de desatamento, a gente nota um avanço da fronteira do desmatamento chegando ao Amazonas, que é um dado relativamente novo para o nosso Estado”, explica.


*Com informações da Agência Amazônia

  • Foto: Divulgação

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