O paciente de Manaus que apresenta sintomas “compatíveis” com a doença Monkeypox (conhecida como “varíola dos macacos”) esteve em Parintins. As informações foram confirmadas pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), nesta quarta-feira (6).
De acordo com a diretora-presidente do órgão, Tatyana Amorim, o homem viajou para Parintins dois dias antes do início do Festival Folclórico de 2022 e só retornou no dia 27 de junho, após o evento.
“Ele viajou no dia 22 de junho para Parintins, em uma embarcação, acompanhando turistas estrangeiros. No retorno, no dia 27, começou a sentir os sintomas. Teve febre, dor de cabeça, linfonodos inchados e foi notificado pela Fundação Medicina Tropical. Desde então, ele vem sendo monitorado”, detalhou Tatyana.
Nesta quarta, a FVS informou que o paciente segue sendo monitorado e apresentou melhoras nos sintomas. As lesões no corpo do homem já estão em processo de cicatrização.
Na terça-feira (5), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) afirmou que duas pacientes mulheres, de 26 e 31 anos, sem relação uma com a outra também apresentaram sintomas semelhantes, como dor no corpo, febre, fotossensibilidade, dor de garganta e pústulas. Ambas estão bem e em isolamento.
Entretanto, a FVS não trata os dois casos como suspeitos de “varíola dos macacos”.
Sintomas
De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, os sintomas são os seguintes:
- Febre
- Dor de cabeça
- Dores musculares
- Dor nas costas
- Gânglios linfáticos inchados
- Calafrios
- Exaustão
No quarto ou quinto dia, começam a aparecer manchas. Essas lesões vão avançando e formam-se crostas, depois avançam para pústulas, que é quando há a secreção de pus dentro da ferida.
Não há um tratamento especifico para a doença, por isso, os médicos são orientados a receitar medicamento de acordo com os sintomas apresentados.
Transmissão
Uma das formas de transmissão é o contato com direto com as gotículas da pessoa infectada. Seja de forma íntima, ou em uma conversa próxima com o infectado.
Outra maneira de transmitir é o contato com a pele da pessoa infectada, como encostar em alguma parte do corpo.
Até a cicatrização das crostas, que são um dos principais sintomas da doença, a pessoa infectada segue em período de transmissão.
*G1 Amazonas
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