O programa ‘Saia Curta’ desta semana trouxe o tema: “Empregabilidade e perfil profissional” e teve a participação de Ilma Marques que é administradora, Master Coach,Especialista em Desenvolvimento Humano e Psicologia Positiva; MBA em Gestão Estratégica, Professora de Pós Graduação e Gerente de RH na Duleit.
Leuza Medeiros que é psicóloga, MBA’s em Marketing, ADM Industrial Gestão de Pessoas e Eng e Gestão Industrial. Diretora técnica da Sinapsy Consultoria, professora de pós graduação e Especialista em Carreira.
Letícia Gomes que é bacharel em Turismo; MBA em Gestão de Pessoas; Especialista em Gestão Empresarial e Inovação; Analista de Perfil Comportamental; Vencedora do Prêmio Ser Humano ABRH; Gerente de Gente e Gestão do Grupo Alemã.
Para iniciar a conversa, a apresentadora Isabela Nunes, trouxe números referentes ao desemprego no país, que caiu no último trimestre para 9.80% e é um dos menores números desde 2015, no entanto ainda são 10,6 milhões de brasileiros desempregados. Apesar dos empregos terem aumentado, a média salarial caiu 8,3% .
O atual contexto exige profissionais cada vez mais preparados e conscientes de sua atuação. O termo empregabilidade traz elementos essenciais para se pensar em todo e qualquer profissional, pois exige capacidade e adequação do profissional ao mercado de trabalho.
“A nossa realidade é que nós estamos contratando. Eu acredito que que a pandemia trouxe uma movimentação muito boa no mercado. Com a pandemia, a área de alimentos foi uma das que mais cresceram. Eatamos tendo expansões para outros estados, para interiores. A gente tem aberto vagas em lugares onde antes nós não tínhamos, isso mostra que a economia deu uma movimentada, isso é realidade de mercado “, pontuou Ilma Marques.
O desenvolvimento de competências e habilidades torna-se uma premissa para o ingresso de profissionais em um mercado tão competitivo e veloz. A sociedade contemporânea e os avanços tecnológicos contribuem para a visão e atenção a esse novo olhar voltado para a empregabilidade.
“No ramo de alimentação realmente teve uma crescente. Na última pesquisa, em junho desse ano (2022), podemos ver que esse segmento teve um crescimento em torno de 75%, isso a nível Brasil e reflete aqui onde nós estamos”, disse Letícia Gomes.
“A gente tá tendo contratações em todos os seguimentos. Agora também é uma resposta à um movimento, que a gente enxugou tudo que era possível na pandemia. E chegou no ponto que a gente chama de “a elasticidade acabou”, não tinha mais pra onde você ir, ou você começava a contratar de novo ou não conseguia atender a demanda”, ponderou Leuza Medeiros.
Sobram vagas
A empregabilidade do profissional, bem como sua atuação necessitam estar em constante reflexão e atualização para que não seja considerado ultrapassado.
“A pandemia veio pra ser um divisor de águas. Há um tempo atrás, era muito fácil você, se a vaga fosse destinada a primeiro emprego, qualquer pessoa se encaixaria. As empresas aprenderam a trabalhar mais “enxutas”. Não dá pra ter “meia boca”, se eu só posso manter aquele quantitativo de profissionais, eu vou buscar o melhor”, enfatizou Gomes.
A constante busca por profissionais qualificados é uma realidade atual e cabe ao profissional, de qualquer área, estar preparado e consciente de sua atuação, caso contrário estará automaticamente fora das exigências do mercado de trabalho.
Problema ou oportunidade?
A empregabilidade exige do profissional a busca constante pelo aprimoramento de seus conhecimentos, sendo esta uma exigência fundamental para se inserir no mercado de trabalho.
“As competências técnicas, a gente ensina. Mas a capacidade de empatia, de ouvir, de arranjar soluções criativas para os problemas, é o que te torna diferente.”, comentou Letícia.
“As pessoas precisam começar a olhar profissões de formal não linear…. todo lugar por onde a gente passa, precisamos deixar a porta aberta, caso precisemos voltar. “, ponderou Marques.