O diretor de ESG da Potássio do Brasil, Lúcio Rabelo, apresentou o Projeto Potássio Autazes, durante palestra no Fórum de Fertilizantes realizado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), na quinta-feira, 01/09, em Manaus.
O evento reuniu representantes de entidades que atuam em atividades e projetos no setor de fertilizantes e teve objetivo de alinhar diretrizes e ações efetivas de caráter estratégico, com reflexos no desenvolvimento da região no contexto do “Projeto Amazônia 2040: cenários prospectivos e agenda estratégica para o desenvolvimento”.
Durante a palestra, Rabelo explicou a importância estratégica do Cloreto de Potássio para o agronegócio brasileiro e para o desenvolvimento da região de Autazes, onde o Projeto será implantado, com a geração de emprego e renda e a manutenção do meio ambiente com iniciativas de sustentabilidade. A Potássio do Brasil segue regras rígidas de ESG (Enviromental – Meio Ambiente, Social e Governança) e isso reflete na sua maneira de produzir o Potássio, uma vez que zela pelo meio ambiente e sociedade, cumprindo a legislação brasileira.
“O Projeto Potássio Autazes foi apresentado no evento e mostrou que temas como inclusão, direitos humanos, diversidade, questões ambientais e de governança fazem parte das suas estratégias de atuação e assim contribuir para um mundo melhor”, explicou Rabelo.
Atualmente, o Brasil é o segundo maior importador de Potássio do mundo, tendo consumido 11,33 milhões de toneladas em 2020. Isso quer dizer que o setor agropecuário brasileiro depende de fornecedores externos, com a previsão de, em 2024, chegar a importar 100% do fertilizante. O Projeto Potássio Autazes se torna, portanto, uma alternativa clara de minimizar essa dependência, pois quando atingir a produção média de 2,4 milhões de toneladas de cloreto de potássio por ano, a oferta desse insumo corresponderá a cerca de 20% do volume consumido no Brasil.
Mais de 95% do nosso Cloreto de Potássio vem do exterior. Os principais produtores são Canadá, Rússia, Bielorrússia, Alemanha e Israel. De acordo com Rabelo, com as sanções econômicas impostas à Bielorrússia, começou-se a ter um problema de escassez de Potássio no mundo.
“A consequência disso é que o preço subiu. Com o efeito da guerra entre a Rússia e Ucrânia, esse problema aumentou. O preço do Cloreto de Potássio no mundo subiu, criando um efeito dominó. O nosso dia a dia foi muito afetado por isso, no preço do alimento que consumimos todos os dias”, afirmou o diretor de ESG.
De acordo com a Suframa, o objetivo do Projeto Amazônia 2040 é identificar potencialidades de desenvolvimento na área de abrangência do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), que sejam capazes de gerar emprego e renda, além de promover melhoria na qualidade de vida da população amazônica e, ao mesmo tempo, fomentar atividades, a médio e longo prazos, com menor dependência dos instrumentos de incentivos fiscais.
Atualmente, o Projeto Potássio Autazes está em fase de licenciamento ambiental. Já possui a Licença Prévia (LP), e aguarda a Licença de Instalação (LI) uma vez que a consulta ao povo indígena Mura de Autazes e Careiro da Várzea foi deflagrada desde 2019, fruto de um acordo judicial entre a empresa e o Povo Mura, na Justiça Federal. A empresa mantém-se aberta ao diálogo com a sociedade para mostrar como o Projeto Potássio Autazes pode ser um dos modelos futuros de desenvolvimento do estado do Amazonas.
Projetos socioeconômico e ambientais
O Projeto Potássio Autazes também zela pelo meio ambiente e a sustentabilidade e tem mais de 30 projetos socioeconômico e ambientais, com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em implantação e previstos para serem implantados por todo o período de vida do empreendimento e mesmo após o fim da operação.
São ações que apoiarão as vocações e potencialidades econômicas locais e incentivarão a introdução de novos empreendimentos, aproximando a cultura e os saberes tradicionais e o conhecimento técnico-científico. Assim, por meio de parcerias com entidades públicas, privadas e sociais, serão implementados programas e projetos visando promover o crescimento econômico, o desenvolvimento social, o uso sustentável dos recursos naturais e a preservação do meio ambiente.
- Fonte: Assessoria de comunicação CBS
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