quinta-feira, julho 4, 2024

Amazonas – 40 casos de Monkeypox é registrado no AM, sendo o maior registro da região Norte

Entre os sete Estados da região Norte do país, o Amazonas é o que mais tem casos confirmados de Monkeypox, a varíola dos macacos. Os dados são do Boletim de Situação Epidemiológica do Ministério da Saúde divulgado nesse sábado, 10/09.

Ao todo, o Amazonas tem 40 casos positivos para Monkeypox, seguido por Pará, que apresenta 21 registros, Tocantins, que tem oito confirmações, Amapá e Roraima, que contabilizam dois pacientes confirmados, Acre, que tem 1 registro, e, até o momento, Rondônia que não apresenta casos para a doença, sendo o único Estado do Brasil sem registros, conforme o documento.

Neste sábado, 10/09, a Fundação de Vigilância em Saúde – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) do Estado notificou mais três casos confirmados de Monkeypox no Amazonas. Conforme a pasta, todos os três novos casos são de pacientes homens, entre 35 e 49 anos, residentes em Manaus.

Dos casos no Estado, 95% são de pacientes do sexo masculino e 5% são do sexo feminino. Já a faixa etária com maior número de casos (51%) são de pessoas com idades entre 20 e 29 anos. O atual cenário, no Amazonas, é de 132 notificações, sendo 40 casos confirmados, 61 descartadas, 31 suspeitas e nenhum registro de óbito pela doença.

Região Norte

O Norte apresenta 74 casos de varíola dos macacos, sendo a região com o menor número de pacientes com a doença em comparação a outras partes do País. Sudeste é o campeão em número de casos de Monkeypox, com o total de 4.561, seguido pelo Centro-Oeste, com 640 casos, a região Sul, que apresenta 438 notificações confirmadas e o Nordeste, o qual contabiliza 302 casos. No total, o Brasil tem 6.015.

Com 3.363 pacientes, São Paulo lidera o número de infecções. Os números fazem com que a Região Sudeste concentre a grande maioria dos registros, isto é, 75,8% do total.

Sobre a Monkeypox

Os sintomas da varíola dos macacos se assemelham a uma gripe, como febre, dor de cabeça e dor no corpo, calafrios e exaustão, que podem durar em média três dias.

Na fase seguinte é que aparecem as lesões na pele, que evoluem em cinco estágios, conhecidos como mácula, pápulas, vesículas, pústulas e, então, crostas, estágio final quando caem. É o contato com elas que causa a transmissão do vírus para outras pessoas.

Orientações à população

A FVS-RCP destaca que toda a rede de saúde, incluindo unidades privadas e públicas, da capital e interior, está orientada para realizar atendimento de casos suspeitos de Monkeypox.

– Evitar contato íntimo ou parcerias sexuais desconhecidas, assim como evitar parcerias múltiplas;

– Buscar um serviço de saúde nos casos de aparecimento de lesões (bolhas) ou feridas;

– No caso do aparecimento de lesões características de Monkeypox, ou diagnóstico confirmado, comunicar às suas parcerias sexuais dos últimos 21 dias, para realização de autoexame;

– Em casos suspeitos ficar em isolamento até resultado laboratorial;

– Em casos confirmados manter isolamento até total cicatrização da lesão, evitando contato com outros indivíduos e, caso o contato seja necessário, cobrir as lesões utilizando roupas compridas e higienizar as mãos com frequência;

– Medidas adicionais devem ser mantidas em casos suspeitos e confirmados, como a higiene das mãos com frequência, não compartilhamento de alimentos, talheres, roupas, lençóis de cama, toalhas, e outros objetos, os quais, também devem ser manipulados com cuidado, sem contato direto com as mãos e com o corpo.


  • Fonte: Da redação com informações da Cenarium
  • Foto: Divulgação

 

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