O hino que na verdade é um manifesto que se intitulada como “Hino ao Inominável”, foi lançada neste último sábado, 17/9, contra a candidatura do atual presidente Jair Bolsonaro, o manifesto relembra diversas frases e atitudes polêmicas do presidente durante sua gestão no país.
Com letra de Carlos Rennó e música de Chico Brown e Pedro Luís, a canção é interpretada por diversos artistas, como os atores Bruno Gagliasso e Wagner Moura e cantores como Lenine, Chico César e Zélia Duncan.
A montagem da canção, criada pelo Coletivo Bijari, foi feita durante a pandemia da covid-19, em 5 meses.
“Os versos citam literalmente ou se baseiam em declarações dadas pelo ‘inominável’ e encontradas na internet e em jornais”, disse o autor da letra.
Entre os versos, o manifesto aponta diversos temas frequentes no discurso do ex-capitão como a ditadura, autoritarismo, racismo, machismo, homofobia e destruição ambiental.
Numa das passagens mais polêmicas, os cantores Caio Prado e Marina Íris, relembram quando Bolsonaro disse que as pessoas negras de um quilombo pesavam “sete arrobas” e não serviam para procriar: “Como se fôssemos, nós negros, animais. E ainda insiste que não é racista e que racismo não existe no país”, acrescentam.
Na descrição do vídeo diz “Hino ao Inominável’ foi feito para lembrar pra sempre o que vivemos nesses anos sob a gestão do mais tosco, o mais perverso dos perversos, o mais baixo dos baixos, o pior dos piores mandatários da nossa história. E, no presente, colaborar pra que o inominável não seja reeleito”.
- Fonte: Terra
- Foto: Divulgação