As audiências de Amarildo da Costa de Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima, investigados pelo assassinato do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, foram marcadas, pela Justiça Federal do Amazonas, para os dias 23, 24 e 25 de janeiro de 2023.
Os três homens se tornaram réus em 22 de julho deste ano e devem responder por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Conforme informações divulgadas pela Justiça Federal os suspeitos seguem presos, mas não é possível fixar data para a realização do julgamento.
Outro ponto destacado é que outro investigado, Ruben Dario Silva Villar, também conhecido como Rubens Villar Coelho, o “Colômbia”, foi transferido para prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.
Colômbia pagou fiança em ambos os processos em tramitação.
O caso – No dia 5 de junho, o indigenista e o jornalista desapareceram a poucos quilômetros do Vale do Javari, Amazonas.
Na última vez que foram vistos, eles pararam na comunidade de São Rafael, às 6h, onde tinham uma reunião marcada com o líder pescador Manoel Vitor Sabino da Costa, conhecido como “Churrasco”.
A dupla deveria ter chegado à Atalaia do Norte duas horas depois, mas isso nunca aconteceu. Os indígenas da Univaja foram os primeiros a alertar sobre o desaparecimento e começaram as buscas às 14h.
Entre os dias 17 e 18, a PF confirmou o reconhecimento dos restos mortais pertencentes ao indigenista e ao jornalista.
De acordo com a perícia, eles foram assassinados com armas de caça. Bruno Pereira foi atingido por três tiros, enquanto Dom Phillips foi morto com um tiro.
Fonte: Com informações da CNN
Foto: REUTERS/Diego Nigro