Segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15 (IPCA-15), divulgados nesta quinta-feira, 24/11, os preços dos combustíveis para os consumidores voltaram a subir no país após cinco meses seguidos de queda. Conforme o levantamento a alta média nos preços dos combustíveis foi de 2,04% em novembro.
O IPCA-15, conhecido como a prévia da inflação, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A gasolina, que tinha registrado queda de 5,92% em outubro, teve alta de 1,67% em novembro, representando o maior impacto individual no índice geral do mês.
O etanol teve alta de 6,16% em novembro e o óleo diesel subiu 0,12%, segundo o IBGE. O gás veicular (-0,98%) foi o único a apresentar queda entre os combustíveis pesquisados.
Apesar da alta em novembro, os preços dos combustíveis ainda acumulam queda de 22,49% em 12 meses. A gasolina registra recuo de 24,17% em 12 meses.
Levantamento – Um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado na segunda-feira, 21/11, mostrou que a gasolina subiu de preço nos postos de abastecimento na semana passada e permanece acima dos R$ 5 por litro.
Já são seis aumentos semanais seguidos ao consumidor, apesar de a Petrobras manter o preço do combustível congelado há mais de 80 dias em suas refinarias. Os aumentos mais recentes se devem, sobretudo, à alta de preços do etanol anidro, que compõe 27% da mistura da gasolina.
Inflação – O IPCA-15, conhecido como a prévia da inflação para o mês, acelerou para 0,53% em novembro, segundo dados do IBGE.
A alta foi influenciada principalmente pelo preço de alimentos e bebidas, que subiram 0,54% no mês. Também pesou no resultado a alta nos grupos de produtos e serviços de saúde (0,91%) e de transportes (0,49%).
Em outubro, o índice foi de 0,16%. Com o resultado de novembro, o índice acumula alta de 5,35% no ano. Em 12 meses, a taxa é de 6,17%, abaixo dos 6,85% dos 12 meses imediatamente anteriores.
O grupo de alimentação e bebidas puxou o resultado do IPCA-15, com a alta no preço de alimentos para consumo em domicílio (0,60%). O grupo acelerou de outubro (0,21%) para novembro (0,54%).
Fonte: IBGE e UOL
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