Ao firmar um acordo de não persecução penal com a Procuradoria-Geral da República (PGR) em um processo a que respondia no Supremo Tribunal Federal (STF) pela prática de “rachadinha” , o deputado federal pelo Amazonas, Silas Câmara (Republicanos), admitiu que praticou o crime do qual era acusado em uma Ação Penal. O crime consistia em receber devolução de parte do dinheiro que era pago aos funcionários de gabinete.
A “confissão” da prática, ocorrida em seu gabinete na Câmara, no início dos anos 2000, teria, segundo a revista Veja, sido feito ao próprio Ministério Público Federal (MPF).
Em documento, o parlamentar afirma que, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2001, recebeu, indevidamente, parte dos pagamentos de seus assessores parlamentares.
“Admito, para fins do disposto no artigo 28-A do Código de Processo Penal, que há mais de duas décadas, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2001, recebi transferências e depósitos feitos por assessores parlamentares nomeados para o Gabinete, após receberem seus respectivos vencimentos, fato do qual me arrependo, tendo encerrado a prática ainda naquele ano de 2001”, diz Silas no documento.
Confira:
O deputado também se declara arrependido da prática. Além disso, Silas Câmara informa que a prática criminosa foi encerrada em 2001.
No acordo, firmado na semana passada, o deputado federal pagará uma multa de R$ 242 mil.
Fonte: O Convergente e Veja
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