O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve anunciar na manhã desta sexta-feira, 9/12, os primeiros escolhidos para comandar os ministérios em seu terceiro mandato. O comunicado foi feito pela presidente da sigla, Gleici Hoffmann, nessa quinta-feira, 8/12.
Entre os nomes que estão cotados, aparecem: Fernando Haddad, para o Ministério da Fazenda; Rui Costa, para a Casa Civil; o senador eleito Flávio Dino (PSB), para Justiça e Segurança Pública; José Múcio Monteiro, para a Defesa, e Mauro Vieira, para o Ministério das Relações Externas.
O anúncio deverá ocorrer agora pela manhã desta sexta-feira durante uma entrevista coletiva convocada pelo presidente eleito no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição de governo, em Brasília.
O governo eleito vem afirmando que o desenho da Esplanada dos Ministérios será similar ao do segundo mandato de Lula (2007-2010). O presidente eleito diz que a principal mudança será a criação do Ministério dos Povos Originários, inédito no Brasil.
Na transição de governo, os trabalhos foram divididos em 33 grupos técnicos – mas o governo eleito diz que nem todos devem se converter em ministérios. As equipes reúnem mais de mil funcionários, entre especialistas e apoio administrativo, sendo a maioria voluntários.
Outros cotados
Aliado do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, o ex-deputado Floriano Pesaro (PSB) é o nome sondado para a Secretaria-Geral da Presidência da República, área responsável pela parte administrativa do Palácio do Planalto.
Conforme interlocutores do presidente, Lula tem mais possíveis ministeriáveis já consultados. As respostas podem vir até o fim de semana.
São eles: os senadores Carlos Fávaro (PSD-MT), Simone Tebet (MDB-MS); e Alexandre Silveira (PSD-MG); o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB); os deputados federais Reginaldo Lopes (PT-MG), José Priante (MDB-PA) e Marília Arraes (Solidariedade-PE); o deputado estadual André Quintão (PT-MG); o vereador de Araraquara (SP) Rafael Angeli (PSDB); ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto (MDB); o economista Márcio Pochmann (PT) e a socióloga Nísia Trindade.
- Fonte: g1 e CNN
- Foto: Ricardo Stuckert