O depoimento do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, é um dos acontecimentos mais esperados da semana em Brasília. Ele foi preso ao desembarcar na capital federal no último sábado, 14/1, e está sendo investigado no inquérito sobre os atos violentos contra os Três Poderes da República, ocorridos no dia 8 de janeiro.
A data do depoimento de Torres ainda não foi confirmada, mas ele deverá permanecer preso ao menos até prestar o depoimento ou até que haja uma nova decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca retomar a agenda de governo após uma semana marcada pela investigação dos atos criminosos.
O petista se reúne nesta segunda-feira, 16/1, com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Na pauta deve estar a discussão sobre o salário-mínimo, que gerou mal estar com as centrais sindicais após o aumento previsto – de R$ 1.302 para R$ 1.320– ser um pouco menor do que chegou a ser prometido por Lula.
Também é esperada uma reunião de Lula com as centrais sindicais nesta semana.
Ainda sobre as questões econômicas, o presidente estará na posse da nova presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, marcada para as 18h desta segunda-feira.
Eleições no Congresso – No mundo da política, contagem regressiva para as eleições na Câmara e no Senado, que serão em 1º de fevereiro.
A 15 dias para a posse da nova legislatura, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) buscam se reeleger para a presidência da Câmara e do Senado, respectivamente.
Ambos são favoritos para os cargos. Lira conta com apoio dos maiores partidos e Pacheco deve ter força contra Rogério Marinho (PL-RN), apoiado pelo PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, após o desenrolar dos atos criminosos em Brasília.
A principal disputa no segundo escalão é pela vice-presidência da Câmara, cortejada por PT e PL.
- Fonte: O Convergente
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