domingo, julho 7, 2024

Mundo – OMS confirma surto do vírus de Marburg

A OMS informa que até agora há 9 mortes e 16 casos suspeitos

Nesta semana a Guiné Equatorial anunciou o primeiro surto do vírus Marburg, somente na província de Kie Ntem, no Oeste do país 9 pessoas confirmaram ter febre hemorrágica viral. As autoridades responsáveis pela saúde no país enviaram amostras para um laboratório de referência que tem apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Institut Pasteur no Senegal, onde das 8 amostras, 1 testou positiva para o vírus.

Os principais sintomas descritos foram fadiga, vômito com sangue, diarreia e febre para a OMS, até agora 9 mortes foram confirmadas e há 16 casos suspeitos. O Marburg é considerado da família do vírus Ebola por ser uma doença altamente infecciosa, transmitido por morcegos que contaminam seres humanos através de contato com materiais/ superfícies contaminados e fluídos corporais.

O início da infecção apresenta febre alta, mal-estar e dor de cabeça forte, tendo um período de incubação variando de 2 a 21 dias, dentro de uma semana os sintomas começam a se agravar. Alguns tratamentos estão sendo testados, como produtos sanguíneos e terapias medicamentosas e imunológicas.

Diagnóstico

Por ter sintomas semelhantes a outras doenças virais, o diagnóstico pode acontecer de forma tardia, por isso a necessidade pede isolamento do paciente e notificação as autoridades sanitárias. O resultado pode ser confirmado em laboratórios com técnicas que auxiliam na identificação do material genético do vírus.

Após confirmação, os pacientes que são internados passam a receber terapia de suporte que incluem controle da pressão arterial, substituição de sangue perdido, manutenção do status de oxigênio e tratamento para as possíveis alterações que possam acontecer.

Prevenção

Algumas das medidas para a prevenção do vírus incluem evitar áreas com presença de morcegos que se alimentem de frutos, assim como contato com humanos doentes. Em caso de suspeita manter o isolamento, além da utilização pelo infectado de materiais descartados de forma adequada, como luvas, máscaras, agulhas, dejetos do paciente e esterilização de equipamentos.


  • Por July Barbosa com informações do G1.
  • Foto: Divulgação.
  • Ilustração: Marcus Reis.

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