Uma das principais causas dessa situação no estado seria os cartões de crédito
O Serasa lançou campanha no Amazonas para renegociação de dívidas de mais de 1,5 milhão de pessoas, na segunda (27), em média os inadimplentes devem cerca de 3,8 mil. Situação semelhante no resto do país, uma das principais causas no Estado são o segmento de Banco e cartões (25,4%), seguido por Varejo (27,7%) e as Contas Bancárias/ Utilities – água, luz e gás (19,74).
O Estado do Amazonas lidera a inadimplência no Brasil com 55% da população endividada, seguida pelo Rio de Janeiro, Amapá e Distrito Federal. Apenas no início deste ano, o Serasa registrou mais de1,5 milhão de pessoas inadimplentes; um valor médio da dívida na região é de R$ 3.863,71 e mais de 5 milhões de dívidas em aberto.
Renda per capita
O economista-chefe do Serasa avaliou, “um dos problemas do Amazonas e como também no Rio de Janeiro é a renda per capita, porque é um estado de estagnação. De todos os Estados que estão em alta, teve as dificuldades econômicas vindas da pandemia. Quem não lembra da segunda onda que o Amazonas viveu e que anda em recuperação? Esses são fatores que deixam o Estado na ponta da lista”.
Os especialistas da instituição explicam que geralmente a renda não consegue acompanhar o aumento das dívidas, o perfil de inadimplentes representa R$ 36 milhões de mulheres, maior quantidade, porém o valor médio é menor. Em relação a idade os idosos teve o maior crescimento, chegando a quase R$ 12 milhões de idosos endividados.
O Feirão
A ação teve início na segunda (27/2) e vai até 31 de março no site do Serasa, ao todo serão 425 empresas oferecendo condições de renegociação que podem chegar em até 99% das dívidas. O consumidor precisará informar seus dados para conferir se as dívidas existentes podem ser negociadas, ao pagar a primeira parcela, o nome que estava negativado deixa o vermelho.
Os lugares onde é possível fazer a negociação são o site www.serasa.com.br , o aplicativo Serana no Google Play e App Store; no WhatsApp (11) 99575-2096 e agências de Correios, com uma taxa de R$ 3,60.
- Por July Barbosa com informações do G1.
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- Ilustração: Marcus Reis.
