A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal votará, nesta quarta-feira (12), a partir das 10h, um projeto de lei que altera as regras sobre registro, posse e venda de armas de fogo e munição no país, referente ao Estatuto do Desarmamento.
A medida foi apresentada em 2019 pelos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Soraya Thronicke (União Brasil-MS), além de Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) que está sem mandato e o Major Olímpio, morto em 2021.
A relatoria do caso é do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), que realizou uma série de mudanças ao texto, como o aumento de pena para todo e qualquer tipo de modificação, alteração ou tentativa de descaracterização dos métodos de identificação e fiscalização de armas de fogo.
Para munições, o projeto permite que os proprietários de armamentos comprem até cem cartuchos carregados por ano, não valendo para munição esportiva e de caça. Entretanto, um decreto editado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permite a metade do que é proposto, 50 cartuchos anualmente.
Ainda de acordo com o texto, cada pessoa pode possuir até duas armas de cada categoria: arma de porte curto, de arma raiada (em que a munição gira em torno de si mesma e atinge uma distância maior) e de arma lisa (em que a munição alcança distâncias menores).
A proposta mantém a determinação de que para adquirir a arma de fogo é necessário ter mais de 25 anos. Mas, cria uma nova norma para moradores de áreas rurais, em que poderão ter os equipamentos a partir dos 21 anos.
Quem permitir que menores de 18 anos e pessoas com deficiência intelectual se apoderem de armamentos poderá pegar uma pena de um a três anos de cadeia, conforme o documento.
Por: Informações da Agência do Senado
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